D2C – Direto ao Consumidor | Guia prático para implementar o seu

A adoção de uma estratégia Direto ao Consumidor (D2C) vem se tornando cada vez mais popular principalmente entre fabricantes e marcas de bens de consumo. Ela elimina os intermediadores entre o fabricante e seu cliente final.

Varejo D2C banner

Introdução

D2C ou DTC, é uma estratégia de comércio eletrônico com uma baixa barreira de entrada. Nesse sentido ela permite que fabricantes e marcas de bens de consumo vendam diretamente ao consumidor. Primordialmente o D2C ignora o método convencional de intermediação com atacadistas, distribuidores e varejistas para colocar seu produto no mercado. No D2C, as marcas vendem diretamente ao consumidor final pelo digital.

Os benefícios de ir direto ao consumidor são muitos, mas, para citar alguns, o D2C elimina a barreira entre o fabricante e o consumidor, dando ao fabricante maior controle sobre sua marca, reputação, marketing e táticas de vendas. Além disso, ajuda o fabricante a se envolver diretamente e, portanto, aprender com seus clientes.

Desde grandes empresas de bens de consumo duráveis como a Whirlpool, dona das marcas Brastemp, Consul e Kitchen Aid, com seu D2C o Compra Certa à Paramount, fabricante de fios para malharia e tricô com a Pingouin. Estes são exemplos de empresas que já mergulharam de cabeça no D2C com estratégias e campanhas de marketing e vendas especificas para esse canal. O movimento é crescente e veremos cada vez mais marcas e fabricantes adotando este modelo.

Dado o número de canais de comércio eletrônico disponíveis e a complexidade dos dados, muitos negócios lutam para gerenciar e otimizar sua estratégia digital. Uma boa parte deles precisa contratar agências de marketing digital para fazer o SEO, otimizar o conteúdo, operacionalizar a estratégia nas mídias sociais, monitorar a navegação e a velocidade de carregamento do site, bem como testar estratégias e analisar os dados de conversão do cliente.

Nesse sentido, torna-se crucial que você tenha uma Agência Digital parceira como a Wedoiti e uma estratégia que o ajude a tornar sua marca diferenciada pela construção de uma presença digital sólida e consistente e assim passar a fazer parte do jogo.

Principais desafios para o crescimento do canal D2C

O mercado de uma maneira geral enxerga a tendência do direto ao consumidor como a onda da vez do comércio eletrônico a partir de 2021. Está cada vez mais fácil estruturar uma operação D2C. Não faltam provedores de serviços e soluções para todos os processos envolvidos. 

Como a barreira de entrada não é grande no D2C, veremos um número cada vez maior de marcas, de nichos segmentados, enfrentando um mercado mais competitivo, em um curto espaço de tempo. Nesse cenário, para os novos entrantes no D2C, há enormes desafios. O primeiro deles é operar como um varejista. O segundo é elaborar a estratégia de marketing digital e o terceiro a estratégia de diferenciação dos seus produtos.

O desafio de tornar-se um varejista

Varejo D2C

Primordialmente o modelo de negócio direto ao consumidor redefine o modelo tradicional: fabricante – distribuidor – varejista. Antes de tudo ele elimina os intermediários até a ponta final do varejo.

Entretanto, para o fabricante, há um novo papel a desempenhar ao adotar o D2C. O papel do varejista. Em outras palavras, ter um canal D2C significa que o fabricante assume a responsabilidade por todas as coisas relacionadas ao varejo dentro da empresa, além de suas responsabilidades originais de fabricação e atendimento.

Tornar-se um varejista implica desenvolver e implementar uma infinidade de processos de negócios novos, muitos deles inexistentes na operação atual da empresa. Trata-se de um desafio que não deve ser subestimado pois suas implicações estarão diretamente relacionadas ao sucesso ou insucesso do canal D2C.

Desafios da estratégia de marketing digital

Os investimentos em marketing digital, incluindo a publicidade nas mídias sociais, vêm crescendo ano a ano para as empresas de D2C. De maneira idêntica a complexidade para a apuração do ROI. Peguemos o exemplo dos anúncios nas mídias sociais. Eles incluem simultaneamente tanto o alcance como o engajamento, assim como a conversão. Em muitas situações eles são difíceis de rastrear e mensurar.

Os custos de publicidade no Facebook e no Instagram, têm aumentado continuamente ano a ano. Por analogia também os custos de marketing digital para as marcas D2C. Isso tem desafiado as empresas a procurarem outras maneiras de alcançar os consumidores e expandir os esforços de marketing digital para a construção da marca e vendas dos produtos. Como resultado vemos mais e mais iniciativas D2C utilizando o marketing inbound, de influência e de afiliados. Em detrimento da publicidade paga.

Adicionalmente aos investimentos em publicidade paga, é mandatório para as iniciativas de D2C aumentar seu foco na lealdade do cliente, colocando mais ênfase no gerenciamento de um relacionamento sustentado. Nesse ponto há toda uma gestão de CRM (Customer Relationship Management) a ser encarada.

Desafios de diferenciação

Diferenciação

Como se diz em Portugal, diferenciar um produto D2C não é uma pêra doce. Pelo contrário, está cada vez mais difícil. Conquistar o reconhecimento da marca deve ser inicialmente o principal foco das empresas entrantes no D2C. O que por si só já é um desafio para se diferenciar quando já há semelhanças nas embalagens e na “voz da empresa” de muitas marcas D2C. Portanto, sem contar com as facilidades que os atacadistas e varejistas naturalmente disponibilizam, os negócios D2Cs precisam considerar maneiras de alcançar os clientes diretamente, digitalmente, com eficácia e assim se destacar entre os concorrentes.

De modo geral, a escalabilidade e o potencial de crescimento alcançáveis por meio do marketing digital, mídias pagas, marketing inbound, de influência e afiliados conjugados com uma estratégia de diferenciação bem construída são os principais instrumentos que as marcas D2C possuem para destacar seu posicionamento, criar consciência para sua marca e demanda para seus produtos.

O cenário de quem já superou os desafios do D2C

Mais da metade dos consumidores digitais no Brasil já comprou produtos de uma marca D2C. Em suma, D2C já é uma tendencia consolidada por aqui. Uma percepção comum a todos as marcas bem-sucedidas no D2C é que elas se posicionam de uma forma diferenciada para estabelecer um relacionamento eficaz e próximo com seus consumidores em todos os canais digitais. Essa proximidade criada é um dos benefícios mais significativos dessa estratégia.

Elas podem alavancar o relacionamento com seus clientes para obter maior reconhecimento da sua marca a partir da percepção dos comentários, manifestações e sentimentos dos usuários nos diversos canais. Dessa forma é muito mais fácil obter e incorporar facilmente feedbacks sobre seus produtos. Em contrapartida, os clientes sentem uma conexão e lealdade mais profunda às marcas D2C. A maioria deles prefere comprar de fabricantes em vez de intermediários. Acima de tudo, os compradores adoram as informações precisas e completas dos produtos que o D2C consegue oferecer com facilidade. Por fim ainda ganham uma experiência personalizada quando encontram atendimento de alta qualidade.

Entre inúmeros cases de sucesso de D2C no mercado brasileiro o da Whirlpool é uma referência.   Se inicialmente ele restringia-se a ter apenas produtos da Whirlpool, com o tempo passou a atrair novos parceiros e marcas para sua vitrine, como a Philips. Por outro lado, a Philips passou a ter mais um canal, onde trata diretamente com seu consumidor final.

A jornada para a implementação do direto ao consumidor - D2C

Infográfico D2C

De antemão a adoção do D2C traz muitas vantagens. À primeira vista a oferta de preços competitivos para os consumidores é o principal benefício oferecido a eles. Juntamente com outras potenciais vantagens como ter contato direto com os consumidores para entendê-los melhor e assim atuar de forma mais rápida e do mesmo modo mais fácil com eles.  Por exemplo, experimentar livremente novos lançamentos de produtos e testá-los com um segmento de seu consumidor para obter seu feedback.

Entretanto o D2C não funciona para todos os tipos de produtos. Por exemplo, para alimentos perecíveis ou itens volumosos de baixo custo. O Brasil tem uma complexidade muito própria para a logística de distribuição.  Nesse sentido, o D2C funciona melhor para produtos mais compactos e de maior valor. Da mesma forma quando os produtos são vendidos em pacotes com múltiplas unidades ou os pacotes são oferecidos como uma assinatura ou um item de compra regular de envio automático.

Embora as barreiras para lançar um canal D2C sejam relativamente baixas, você não deve se esquecer de que competirá com gigantes do varejo e marketplaces como Mercado Livre, Americanas, Magalu e Amazon, que já possuem uma presença digital fortíssima com milhões de seguidores. Por outro lado, considere além de vender por meio do seu próprio site, incluir os marketplaces na sua estratégia. Eles fornecem às marcas a demanda do consumidor e a logística necessária para se estabelecerem.

Definitivamente a jornada a percorrer para o D2C não é fácil. É imperativo que você tenha uma estratégia especificamente desenhada para a sua iniciativa. Principalmente para não somente antecipar e mitigar riscos mas também para aumentar suas chances de sucesso. Acima de tudo para ser visto, ouvido, falado e notado por seu público-alvo na Web.

Construa sua estratégia para o D2C e o plano de negócio

Primeiramente há um mito que você deve derrubar: não pense no D2C como uma oportunidade de cortar custos. Pelo contrário, no início ele será somente uma fonte de custos sem receitas. A aquisição de clientes pelo novo canal exigirá tempo e paciência. Do mesmo modo exigirá um conjunto de iniciativas que custarão investimento. Nesse sentido, sua jornada no D2C começa já se pensando no famoso Custo de Aquisição do Cliente, o CAC. Ele é um indicador de marketing que deve exprimir o quanto um negócio está investindo para conquistar cada cliente.

Em segundo lugar procure analisar quem serão seus consumidores e concorrentes. Se sua ideia é tão nova que não há ninguém no mercado ainda, você terá que priorizar investimentos na construção de consciência em torno do seu produto antes de poder vendê-lo. Por outro lado, se aquilo que você pretende comercializar já for muito popular, você terá muitas empresas com as quais competir. Neste cenário você terá que fazer uma composição adequada das várias possibilidades que o marketing digital disponibiliza por conta do seu orçamento.

Estruture seu Plano de Negócio D2C

Planejamento

Enquanto você estuda seu mercado, vá rascunhado seu plano de negócio. Recomendamos que ele inclua as seções a seguir.

Sumário executivo – Um resumo de uma página de todo o seu plano, normalmente produzido depois que o restante do plano for concluído.

Quem somos no D2C – Uma visão geral do modelo de negócio. Se possível incluindo a visão e a declaração de missão.

Análise de mercado – Aqui você deve considerar desde o tamanho estimado do mercado até seus mercados-alvo. Faça também uma análise competitiva de seu setor para abordar os pontos fortes e fracos dos concorrentes.

Produtos e serviços – O que você irá vender e do mesmo modo as características mais importantes de seus produtos ou serviços.

Plano de marketing – Como você pretende divulgar sua empresa e quais decisões estratégicas você tomou sobre aspectos como sua estratégia de preços. Se hoje a sua empresa já atua através de distribuidores esse ponto é sensível e altamente importante.

Plano de logística e de operações – Tudo o que é necessário para transformar suas matérias-primas em produtos e colocá-los nas mãos de seus clientes.

Plano financeiro – Faça uma análise e elabore as projeções financeiras do negócio.

Pilares do seu Plano de Negócio D2C

Os Pontos relacionados a seguir são aqueles em que 90% dos erros de estratégia são cometidos nas iniciativas de varejo no digital. Portanto ao longo do desenvolvimento do seu Plano de Negócio dedique especial atenção a eles. 

  • Demografia – Quem é seu público-alvo?
  • Comunicação – Qual é o seu plano para comunicar sua marca para seu público-alvo?
  • E-commerce – Como será a seleção e implementação do e-commerce para o D2C?
  • Tráfego orgânico – Quais ações planejadas para fazer crescer seu tráfego orgânico?
  • Mídia de performance – Qual o plano para anunciar no Google e Facebook?
  • Mídias sociais – Como você atuará nas mídias sociais e engajará influenciadores?
Você pode ter produtos incríveis, com preços supercompetitivos, mas se não conseguir criar consciência da sua existência digital para seu D2C, sua marca será invisível para seu público-alvo e passará batida quando procurarem por produtos como os seus.
Não existe uma estratégia que sirva a todos os negócios. Cabe a você definir a estratégia específica para seu negócio e seja ela qual for, você precisa ter o Plano de Negócio estudado e pronto como seu guia, no início da jornada de implementação do D2C.

10 Principais recomendações na implementação do seu D2C

1. Comece pequeno e se prepare para escalar rapidamente

Um dos principais benefícios de uma operação D2C é a possibilidade de começar pequeno e escalar rapidamente. Sem perder a perspectiva do todo, trabalhe um investimento inicial, baseado no conceito de MVP – produto mínimo viável.  Sobretudo garanta que o MVP seja capaz de coletar e disponibilizar uma grande quantidade de dados de clientes que lhe permita melhorar rapidamente e conduzir um círculo virtuoso de referência e recomendação.

O MVP também deve lhe dar a oportunidade de estabelecer e exercitar o relacionamento direto com seus clientes finais. Coloque sua curadoria para funcionar, trabalhe e sistematize recomendações e personalização. Acima de tudo você e sua equipe aprenderão a operar uma máquina de varejo. Do mesmo modo trabalharão na construção de confiança no relacionamento com seus clientes.

Nesse início, foque sua estratégia em capturar a demanda dos primeiros visitantes, em construir uma base de clientes com a qual você possa aprender e que gere referências. Conforme sua operação cresce e amadurece você expande o escopo e investimentos. Entretanto, sustentando tudo isso, mantenha o foco em melhorar a retenção por meio de comunicações, da experiência e das ofertas.

2. Concentre seus esforços de marketing digital nas necessidades do seu público-alvo

O conteúdo que você produz é o combustível da sua estratégia de marketing. Para atrair e criar consciência no público-alvo para sua marca você deve produzir conteúdo que:

  • Forneça valor para ele;
  • É o que ele procura;
  • O eduque e o informe;
  • Resolva um ou mais problemas;
  • Satisfaça uma necessidade.
 A geração de um conteúdo atrativo e com a cara da sua audiência é a melhor forma de criar adesão do público-alvo à sua marca. Da mesma forma, esse conteúdo é um condutor dos seus visitantes pelo funil digital.  Lembre-se de que a jornada do consumidor pelo funil digital tem como objetivo, da perspectiva do seu negócio D2C:
  • Atrair os visitantes;
  • Converter o usuário em lead;
  • Relacionar-se com o consumidor para vender;
  • Transformar o visitante em cliente;
  • Analisar o processo de venda;
  • Fidelizar o consumidor para negociações futuras.
A interação com o consumidor ao longo do funil e a avaliação analítica da sua audiência são as melhores formas de criar leads e convertê-los em clientes que propagarão sua marca no digital.

Em síntese, entender as dores do consumidor, falar na linguagem dele e apresentar a melhor solução objetiva são formas de conduzir seus interlocutores no funil da jornada de compra.

Como leitura adicional recomendo esse outro artigo no nosso Blog. Como elaborar um marketing de conteúdo realmente atraente.

3. Simplifique a jornada de compra no D2C

compra online D2C

As marcas que se preocupam com a experiência do usuário na jornada de compra conseguem taxas de conversão mais altas que seus concorrentes.

Sempre é bom lembrar que a jornada de compra no digital começa pelo reconhecimento do problema do usuário, passa pela aprendizagem sobre a solução mais adequada e vai até a conversão ou conclusão da compra.

Independentemente de qual seja o canal de descoberta do produto, os consumidores têm uma coisa em comum: eles estão sempre à procura de praticidade nessa jornada. Cada página do seu site deve ser direcionada a um público-alvo específico, para chamar sua atenção, mantê-lo envolvido e, transformar um visitante em cliente.

Sugerimos a leitura de dois artigos no nosso Blog como aprofundamento a este tópico. O primeiro deles traz 7 dicas para turbinar seu site de e-commerce. O segundo aborda como aumentar as vendas do seu e-commerce com marketing digital.

4. Adote o marketing de influência

Embora o marketing de influência não seja um conceito novo na indústria, ele se tornou extremamente popular nos últimos anos. Assim, à medida que o mundo ao nosso redor se torna mais avançado tecnologicamente, o marketing de influência tornou-se o prioritário. As empresas estão dedicando mais tempo e esforço à tática do que nunca.

O marketing de influência é uma relação entre uma marca e um influenciador. Dessa forma, o influenciador promove os produtos ou serviços da marca por meio de diversos veículos de mídia, como Instagram, TikTok e YouTube.

O marketing de influência faz mais do que apenas associar uma celebridade conhecida a uma marca. Já que influenciadores devem ser figuras confiáveis dentro de uma comunidade de nicho e reter seguidores leais. Além disso, normalmente possuem conhecimento ou experiência sobre o que estão anunciando. Por exemplo, um popular vlogger de fitness no YouTube, com amplo conhecimento em musculação e nutrição adequada, pode ser solicitado a anunciar roupas esportivas ou uma empresa de suplementos.

As categorias de influenciadores comuns incluem aventureiros, fotógrafos, entusiastas da comida, especialistas em como fazer, esteticistas, artistas, modelos e comediantes, para citar alguns.

Confira este outro artigo no nosso Blog que trata do que é e como usar melhor o marketing de influência na sua comunicação.

5. Incentive o marketing boca a boca

avaliação

Não há ação de marketing mais barata e eficaz do que aquela feita por seu próprio cliente. O marketing boca a boca é um dos canais de marketing mais benéficos para quem vai lançar um canal D2C. Invista nele sem pestanejar.

Em primeiro lugar porque ele é barato. Mesmo que você ofereça incentivos em dinheiro ou descontos, ainda é uma das formas mais baratas de marketing que existe.

Em segundo lugar porque ele é muito fácil de implementar. Como resultado seus clientes satisfeitos terão prazer em recomendar seus produtos a outras pessoas. O incentivo monetário atua apenas como um fator de motivação adicional para levá-los a se lembrar.

Em terceiro lugar porque ele é replicável. Depois de criar e implementar o processo, ele é relativamente simples de manter e de ser replicado. Existem muitos programas de indicação de clientes que facilitam a geração de novos leads.

Listamos a seguir algumas das maneiras mais comumente adotadas para incentivar os clientes a fazerem o marketing boca a boca.

Ofereça dinheiro no próximo pedido

Oferecer uma garantia em dinheiro no próximo pedido funcionar como um incentivo significativo para as pessoas indicarem você. O iFood e Rappi são dois bons exemplos da utilização dessa prática.  

 Com elas clientes não apenas voltarão e usarão o desconto, mas também atrairá novos clientes em potencial. Torne o processo o mais simples possível. Se o processo de indicação for muito complicado, ele desanimará as pessoas muito rapidamente. Pouquíssimas pessoas, ou quase nenhuma estarão dispostas a passar por uma infinidade de obstáculos para ganhar 20% de desconto. Não se restrinja ao site. compartilhamentos nas mídias sociais podem ser incentivados também.

Presenteie seus clientes

Um cartão com um vale-presente, uma pequena lembrança, ou até itens mais inusitados como um ramo de flores funcionam muito bem para incentivar o boca a boca. Principalmente quando se trata de uma surpresa inesperada. Todo cliente adora se sentir valorizado e esse método de incentivo exige muito pouco trabalho para ser implementado.

Promova sorteios e concursos

Ofereça aos seus clientes a oportunidade de entrar em um sorteio ou concurso com a chance de ganhar algo que tenha valor para todos os participantes. A taxa de inscrição num concurso pode muito bem ser a indicação de um cliente. Quanto mais pessoas eles indicarem, mais chances terão de vencer. É uma ótima maneira de incentivar as pessoas promoverem seu negócio.

Adote a gamificação na relação com seu cliente

A gamificação é uma forma inteligente de incentivar seus clientes a indicar o seu negócio. Um jeito simples fazer isso é adotar o sistema de pontos, com níveis, emblemas ou metas para mantê-los motivados e, ao mesmo tempo, dar-lhes controle. Cada indicação daria ao seu cliente um número específico de pontos que ele poderia trocar por cartões-presente ou produtos.

Recompense seus clientes com mercadorias promocionais

Mercadoria promocional dada como presente é uma tática antiga, mas que funciona até os dias de hoje. Entretanto certifique-se de que seja algo que seus clientes irão querer ou usar. Necessariamente de ser algo útil para estimular o boca a boca.

Incentivamos você a testar os métodos que sugerimos. Depois compare os resultados para ver qual deles é o mais adequado para seu negócio. Nem sempre é necessário incentivar seus clientes. Às vezes, apenas fornecer um excelente atendimento ao cliente é suficiente para que eles o recomendem ou compartilhem. Mas isso ocorre na minoria dos negócios.

6. Implemente um programa de marketing afiliados

online shopping promoção

Ele é uma tática cada vez mais popular para capturar leads, impulsionar as vendas e gerar receitas na web. Acima de tudo, ele é extremamente benéfico e lucrativo quando bem implementado. E não somente para as marcas, mas também para os afiliados.

O marketing de afiliados é o processo pelo qual um afiliado ganha uma comissão pelo marketing de produtos ou serviços de outra pessoa ou empresa. O afiliado simplesmente procura um produto de que goste e, em seguida, promove esse produto e obtém uma parte do lucro de cada venda que realiza. As vendas são rastreadas por meio de links afiliados de um site para outro.

Seu funcionamento pressupõe a delegação da responsabilidade de marketing para um terceiro enquanto você se concentra na criação de produtos. Dessa forma é possível potencializar as habilidades de uma variedade de indivíduos para uma estratégia de marketing mais eficaz.

Exploramos bastante nesse artigo do nosso Blog o que é e como você pode começar o marketing de afiliados.

7. Implemente uma estratégia de SEO agressiva para o D2C

SEO (Search Engine Optimization), nada mais é do que as práticas utilizadas para que seu site obtenha um bom posicionamento nos buscadores. Sendo que este posicionamento é obtido de forma orgânica, ou seja, sem a utilização de anúncios pagos. SEO é uma maneira infalível de obter amplo reconhecimento e gerar tráfego na web. Veja a seguir algumas estáticas sobre pesquisa orgânica.

  • O Google processa aproximadamente 70.000 consultas de pesquisa a cada segundo.
  • 53% do tráfego de um site, em média, vem da pesquisa orgânica.
  • A pesquisa orgânica gera dez vezes mais tráfego no site do que a mídia social orgânica.
  • Quase um terço dos consumidores procura empresas locais diariamente.
Considere também que em 2020, mais de um quarto dos usuários de internet já possuíam um bloqueador de anúncios instalado em seu navegador. De 2021 em diante, espera-se que esse número só aumente. O fato é que o uso de bloqueadores de anúncios está aumentando.

Portanto é imperativo direcionar parte dos recursos do seu orçamento de marketing para sua estratégia de SEO.

Temos este guia no nosso Blog que tem por objetivo dar uma visão geral e executiva sobre o tema SEO, sem mergulhar em detalhes técnicos demais que possam desinformar mais do que informar.

 

Este outro guia, também no nosso Blog se propõe a ensinar o passo a passo de como escrever textos para a otimização do seu conteúdo para SEO.

8. D2C exige uma estratégia de mídias sociais com forte conteúdo visual

As mídias sociais criaram uma forma das pessoas se relacionarem. A possibilidade de construir comunidades e grupos de discussões mudou definitivamente as formas de comunicação entre os indivíduos. Portanto, essas redes de contato facilitaram a interação entre pessoas, grupos e, até mesmo, empresas, através dos fóruns de discussão de interesses, valores ou ideias.

Uma marca, para estar presente na vida dos seus consumidores, deve priorizar a sua presença nessas plataformas de comunicação e entender que o marketing é uma via de mão dupla. Nas mídias convencionais, a comunicação é apenas das empresas para o consumidor. Dessa forma, uma propaganda era feita para atingir a maior quantidade de pessoas possível e impossibilitavam a interação com o usuário. Hoje em dia, com as mídias sociais, essa troca é em tempo real.

Hoje em dia, é impossível construirmos uma boa estratégia de marketing digital sem imaginar a utilização das mídias sociais. Tenha em mente que a construção de um bom marketing de conteúdo para o seu site deve ter ressonância nas suas mídias sociais. Tanto como forma de atração para o seu ambiente digital, como para validar a informação divulgada.

Seu público é curioso e desconfiado! Sua relevância estará o tempo todo sendo colocada à prova. O consumidor está a um toque da informação, para o bem ou para o mal. Não há mais espaço para a divulgação de conteúdo sem consistência.

Tenha em conta de que nas mídias sociais o conteúdo visual não apenas atrai mais atenção, mas também torna a experiência mais memorável. As imagens e vídeos atraem mais a atenção do que textos e nosso cérebro as processa muito mais rapidamente. Tudo isso torna o conteúdo visual altamente relevante.

Conheça nosso Guia para impulsionar a sua marca nas mídias sociais.

9. Desenvolva um modelo baseado em assinatura

Muitas marcas D2C de sucesso oferecem a seus clientes um pacote de assinatura com cancelamento a qualquer momento. Na Dr. Jones você pode assinar o recebimento de lâmina de barbear. O pacote possibilita ao assinante escolher a quantidade e a frequência que quer receber: 1, 2, 3 ou a cada 4 meses. A interação no site é totalmente automatizada, sem qualquer intervenção humana. A gestão é toda do assinante e lhe incluir avulsos para o próximo envio, atualizar suas informações de envio e cobrança. Muito prático, fácil e mais em conta do que comprar as lâminas na maioria das farmácias e supermercados.

O modelo de assinatura também é um gerador de vendas avulsas para os clientes fidelizados. Um bom exemplo são os clubes de vinho. Há uma infinidade deles na Internet. Entretanto o modelo de assinatura é muito parecido entre todos eles. O assinante paga um valor fixo mensal e, em troca, recebe o produto na sua residência periodicamente. Neles também é possível escolher a quantidade e as características dos vinhos que serão enviados de acordo com o paladar de cada cliente. Dependendo da escolha, o valor poderá a ser pago pode variar. Neste caso o foco do modelo de assinaturas também é combinar preços baixos com comodidade para o assinante e fidelidade para o negócio D2C.

Definitivamente o modelo de assinatura ajuda a economizar tempo, esforço e dinheiro dos consumidores. E poderá ajudar você a obter uma melhor taxa de retenção de seus clientes. Receita recorrente, juntamente com uma alta retenção de clientes, leva qualquer negócio a um rápido crescimento.

10. Seja criterioso ao contratar sua plataforma de e-commerce

Critério e commerce

Adotar uma solução de e-commerce é como um casamento. As barreiras de entrada são mínimas, mas as de saída é uma outra história.

A plataforma escolhida estará a seu favor se ela foi bem concebida e montada. Da mesma forma se a experiencia disponibilizada aos usuários é boa. Em contrapartida se algo não está bem na arquitetura ou operação o impacto na experiência é inevitável e por consequência nos resultados do seu negócio.  Afinal os clientes fogem de um site que é lento, confuso, difícil de achar as coisas e de concluir as transações.

Os consumidores hoje exigem controle total sobre quando e como compram. As pessoas querem comprar em qualquer lugar – por meio de seus telefones celulares, quiosques, dispositivos IoT controlados por voz, wearables ou até mesmo por meio de consoles de jogos.

As tecnologias mudam com o tempo, novos métodos e tendências emergem constantemente. Nas tecnologias relacionadas ao comércio eletrônico, já vimos muita coisa surgir e desaparecer. A arquitetura mais promissora atualmente para a base tecnológica do e-commerce é chamada de headless commerce.

O que é headless commerce?

O headless commerce descreve basicamente a dissociação do front-end (a parte que interage com seus clientes) da solução de e-commerce do back-end (a parte que interage com seu pessoal, sistemas internos e de terceiros). Esta abordagem permite mais flexibilidade arquitetônica, então é mais fácil para você projetar o sistema que você deseja. A lógica de comércio por trás de seu e-commerce, fornecida por meio de uma API, serve como um corpo central ao qual você pode anexar quantas cabeças quiser (pense nas cabeças como sendo pontos de contato com cliente onde ocorrem as transações, ou os demais sistemas necessários ao negócio. Ele separa completamente a camada de apresentação de sua loja dos processos críticos de negócios, como gerenciamento de pedidos e estoque, processamento de pagamentos ou remessa.

Separar o front-end (que você controla) do back-end (a lógica de comércio) permite que você desacople a tecnologia e se concentre exclusivamente na interação com o cliente, sem se preocupar com o impacto nos sistemas back-end críticos.

No entanto, a abordagem de headless commerce não é a adequada para todos os negócios e cenários. Tudo se resume a quais são suas necessidades individuais e de negócios e como é sua visão de comércio eletrônico de longo prazo.

Conclusão

À medida que as lojas reabrem e entramos em um novo normal no Brasil, as marcas D2C precisam estar preparadas para ter estratégias omnichannel robustas. As experiências do consumidor na loja e online devem ser consistentes e complementares. Com mais compradores pesquisando online antes de entrar na loja, qualquer discrepância será notada e poderá perder a confiança dos clientes.

As empresas D2C que se prepararam para a reabertura de lojas, mas continuam a investir na personalização são as que terão mais sucesso a partir de 2021. O futuro do D2C depende da experiência que as marcas criam com seus consumidores, o que fará com que os clientes voltem e falem sobre isso aos outros. À medida que as coisas voltarem ao normal, o D2C pode ser a chave que abre uma nova porta de geração de oportunidades que irá impulsionar as vendas no varejo de volta ao ponto em que estavam antes da pandemia para muitas empresas.

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