Guia de migração de site: estratégia, processo e validação de SEO

A migração de um site refere-se à qualquer mudança pela qual um ambiente digital passa. Essas alterações afetam a posição de um site nos buscadores de internet. Como a troca na hospedagem, plataforma, conteúdo, estrutura, design ou UX do site.

 

Introdução

Atualmente, o objetivo maior na revisão da estrutura ou conteúdo de um site é o aumento da relevância deste ambiente digital. Isto é, todo profissional de marketing, que atua na revisão de SEO (Search Engine Optimization), tem como meta aumentar o fluxo de visitantes em um site. Para assim, posicionar o site no topo das listas dos buscadores da web.

No começo da internet, o conteúdo dos primeiros sites se assemelhava às campanhas publicitárias tradicionais. Onde a divulgação da mensagem não tinha interação com a audiência.

Nos dias de hoje, a internet é uma via de mão dupla. Onde o público-alvo é o melhor termômetro da linguagem adotada. Isso se dá através da interação das marcas com a comunidade. É neste ponto que surge a pergunta: Quando é o momento certo para promover a migração do seu site?

Além disso, quem administra um site precisa colocar a análise em sua rotina de trabalho. Com isso, a percepção crítica e periódica sobre quedas no tráfego e perdas de receita são de extrema importância. Levando as empresas a reavaliar os seus ambientes digitais.

Exploraremos, neste guia, o processo de migração de site, como um todo. Analisando cada fase nessa evolução do ambiente digital:

  1. Escopo e planejamento;
  2. Preparação do pré-lançamento;
  3. Teste para o pré-lançamento;
  4. Ações para o dia de lançamento;
  5. Revisão de pós-lançamento;
  6. Avaliação do desempenho da migração do site.

Convido, você, caro leitor, a uma imersão aprofundada sobre o tema!

Exemplos de migração de sites

Esse artigo é uma reflexão sobre as migrações de site bem-sucedidas. Portanto, nosso objetivo é propor uma migração do seu ambiente digital sem sofrer perdas. Tanto no fluxo de visitante, como nas taxas de conversão ao final da jornada de compra.

Desmascarando o mito da “queda esperada no tráfego”

Profissionais de marketing digital sabem que qualquer mudança pode impactar de forma negativa o tráfego de um site. Embora esta afirmação possa ser verdadeira, ela não é uma verdade absoluta. Afinal, é possível fazer migrações de site sem perdas no tráfego ou receita. Você pode até perceber um crescimento em suas visitas, logo após o lançamento do novo site. No entanto, isso só acontece com o bom planejamento de todas as etapas aplicadas.

Exemplos de migrações de sites malsucedidas

Um grande varejista britânico perdeu 35% em sua presença, duas semanas depois de mudar de HTTP para HTTPS. Com isso, eles levaram cerca de seis meses para se recuperar.

Sendo assim, este é um exemplo típico de uma migração de site mal feita. Possivelmente, consequência de um planejamento falho ou prática inadequada. No entanto, é possível migrar de HTTP para HTTPS sem perder tanto tráfego. Para isso, estas mudanças não podem ter impacto além das primeiras semanas. Pois os buscadores procuram as novas URLs para atualizar os resultados da pesquisa.

Exemplos de migrações de sites bem-sucedidas

Qual é o ideal de uma migração de site bem-sucedida? Bem, isso depende muito do tipo de migração do site, dos objetivos e dos KPIs (vamos investigar este tópico mais para frente) adotados. Mas, na maioria dos casos, uma migração de site bem-sucedida mostra pelo menos uma destas características:

  1. Perda de presença mínima nas primeiras semanas (objetivo de curto prazo);
  2. Aumento da presença – dependendo do tipo de migração (objetivo de longo prazo).
É comum, ocorrerem adiamentos nas datas de início de projetos de migração. Muitas vezes, devido aos riscos de lançar o novo site de forma prematura. Portanto, todo lançamento devem antecipar a solução completa dos obstáculos técnicos encontrados.
Em geral, introduzir muitas mudanças ao mesmo tempo atrapalham o planejamento. Porque, se algo falhar, você terá dificuldade em descobrir o que exatamente não está dando certo. Em contrapartida, deixar as grandes mudanças para mais tarde também não é o ideal. Pois exigirá mais recursos. Se você sabe o que está fazendo, é mais econômico promover várias mudanças de forma conjunta.
Para isso, é importante analisar os principais tipos de migração de site. Com isso, tentar entender os principais motivos pelos quais tantas migrações de site falham.

Tipos de migração de site

Há diferentes tipos de migração de site. Portanto, tudo depende da natureza das alterações necessárias, são elas mudanças de:

  • Hospedagem;
  • Plataforma;
  • Conteúdo;
  • Estrutura;
  • Design e UX do site.

Os principais tipos de migrações com alterações de hospedagem são:

  • Site com alterações de URL;
  • Site sem alterações de URL.

Migrações de alteração de site

Este tipo de migração ocorre quando um site muda para uma URL diferente por causa de um dos seguintes motivos:

Alteração de protocolo

Um exemplo clássico é a migração do site de HTTP para HTTPS (para um modo de segurança).

Alteração de subdomínio ou subpasta

Essa ação é muito comum para SEO internacional, onde a empresa decide mover um ou mais ccTLDs para subdomínios ou subpastas. Outro exemplo comum, é quando um site é feito para celular que fica em um subdomínio ou subpasta separada. Assim sendo, as URLs para desktop e celular são enviados para URLs diferentes.

Alteração de nome de domínio

Normalmente, dá-se quando uma empresa está mudando a marca e deve passar de um domínio para outro.

Alteração de domínio de nível superior

Se uma empresa precisa lançar sites internacionais, ela precisa mudar de um ccTLD (domínio de nível superior de código de país) para um gTLD (domínio de nível superior genérico) ou vice-versa. Por exemplo: passando de .com.br  para .com ou de .com para .com.br e assim por diante.

Alteração na estrutura do site

Essas são mudanças na arquitetura do site que afetam os links internos do site e a estrutura da URL.

Outros tipos de migrações

Há outros tipos de migração de site que promovem alterações no conteúdo, estrutura, design ou plataforma do site.

Alteração reformadora

Se um site muda de uma plataforma / CMS para outra, como por exemplo: migrando do WordPress para Drupal, pode, também, resultar em alterações de design e URLs. Ou apenas atualizando para a versão mais recente da plataforma, a atualização da plataforma. Devido a limitações técnicas que costumam ocorrer com a mudança. Por esse motivo que as migrações de plataforma raramente resultam em um site que se parece exatamente com o anterior.

Alteração de conteúdo

Como premissa, mudanças importantes no conteúdo causam um grande impacto na classificação na pesquisa orgânica. Por isso, devemos estar atentos às questões como reescrita, consolidação ou renovação de conteúdo. Muitas vezes, essas mudanças podem afetar a taxonomia, a navegação e os links internos do site.

Aproveite para se aprofundar sobre como elaborar um marketing de conteúdo realmente atraente.

Alteração nas configurações para o celular

Migrações parciais de site miram a configuração móvel de um site, a indexação de aplicativos e a construção de um site AMP ou PWA . Isso inclui, quando um site móvel existente está sendo substituído por um aplicativo, AMP ou PWA.

Alterações estruturais

Mudanças estruturais são consequências de alterações na taxonomia de um site, que afetam a navegação, links internos e experiência do usuário.

Alteração no design do site

Mudanças na aparência podem gerar reformulações complexas no site, que também pode incluir alterações de mídias, codificação e backup.

Conheça 10 tendências que fizeram sucesso no web design em 2020.

Alterações híbridas

Além do design, existem vários tipos de migração híbrida que podem ser combinados de várias maneiras. Com isso, quantas mais mudanças forem introduzidas ao mesmo tempo, maiores serão a complexidade e os riscos. Portanto, ao realizar muitas alterações ao mesmo tempo aumenta os riscos. Então, é mais econômico do ponto de vista dos recursos se a migração for muito bem planejada e executada.

Armadilhas comuns de migração de site

Mesmo que cada tipo de migração de site tenha características distintas, existem alguns temas comuns por trás dos desastres de migração de site.

Estratégia ruim

O fracasso é uma fantasma que assombra a maioria das migrações de site. Mesmo antes do novo site do seu lançamento. Pois uma estratégia construída sobre objetivos pouco claros e irreais tem muito menos chance de sucesso. Portanto, o estabelecimento de metas tangíveis é essencial para medir o impacto da migração pós-lançamento.

Então, para a maioria das migrações de site, o objetivo principal deve ser a retenção do tráfego atual do site e dos níveis de receita. Em alguns casos, esta régua pode ser aumentada. Mas, no geral, antecipar ou prever o crescimento não pode ser o objetivo principal. Pois isso ajudará a evitar a criação de expectativas irreais.

Planejamento ruim

Elaborar um plano de projeto detalhado ajudará a evitar atrasos ao longo do caminho. Com isso, inclua tempo e recursos adicionais para lidar com qualquer erros que possam surgir.

Assim, não importa o quão bem detalhado seja o seu plano, erros acontecem. Então, seja flexível com seu plano e aceite o fato de que é quase certo que haverá atrasos. 

Portanto, evite planejar o lançamento do novo site próximo aos picos sazonais. Pois, se algo der errado, você não terá tempo suficiente para retificar os problemas. Por exemplo: os varejistas devem evitar lançar um site ao final do segundo semestre, para evitar colocar o período pré-natal em risco. Nesse caso, é muito mais sensato lançá-lo durante os meses mais calmos de inverno.

Falta de recursos

A princípio, antes de se comprometer com um projeto de migração de site, estime o tempo e o esforço necessários para torná-lo um sucesso. Tendo isso em vista, avalie se vale a pena prosseguir com uma migração de site que causará perda de receita.

De forma geral, tente incluir uma reserva de pelo menos 20% dos recursos que você previu para o projeto. Pois, essa margem permitirá que você resolva quaisquer problemas, assim que eles surgirem. No entanto, se seus recursos forem reduzidos ou se você começar a tomar atalhos neste estágio inicial, a migração do site estará em risco.

Falta de consultoria de SEO / UX

Acima de tudo, cada decisão precisa ser avaliada tanto do ponto de vista de UX quanto de SEO. Por exemplo: remover grandes quantidades de conteúdo ou links pode prejudicar a capacidade do site de direcionar palavras-chave para o negócio. Por consequência, resultar em problemas de rastreamento e indexação.

Em ambos os casos, essas mudanças podem prejudicar a posição na pesquisa orgânica do site. Por outro lado, ter muito texto e poucas imagens pode ter um impacto negativo na experiência do usuário e prejudicar as conversões do site.

Para evitar riscos, nomeie consultores experientes de SEO e UX. Assim eles iram avaliar o possível resultado de cada mudança com os principais decisores da empresa. Assim, os prós e contras de cada opção devem ser avaliados antes de qualquer decisão.

Engajamento tardio

As migrações de sites podem levar tempo. Com isso, seu uso requer planejamento e tempo para testes. Portanto, buscar suporte profissional tardio é muito arriscado. Já que etapas cruciais podem ser perdidas.

Falta nos testes

Além de uma ótima estratégia, dedique algum tempo e esforço para todos os testes possíveis antes de lançar o seu site. Em suma, é muito melhor atrasar o lançamento se seus testes identificaram problemas críticos, ao vez de apressar uma execução incompleta.

Por isso, a atenção aos detalhes é muito importante. Então, certifique-se de que os desenvolvedores estejam cientes dos riscos associados à aplicação inadequada. Assim, engajar os parceiros sobre o impacto direto de seu trabalho no tráfego de um site pode fazer uma grande diferença.

Resposta lenta na correção de bugs

Infelizmente, sempre haverá bugs para corrigir quando o novo site entrar no ar. No entanto, alguns bugs são mais importantes do que outros e podem precisar de uma atenção imediata.

Por exemplo: lançar um novo site apenas para descobrir os problemas dos algoritmos dos buscadores de internet em rastrear e indexar o conteúdo do site exigiria uma correção imediata. Com isso, uma resposta lenta a grandes obstáculos técnicos às vezes pode ser catastrófica e levar muito tempo para se recuperar.

Escala subestimada

Geralmente, os tomadores de decisão das empresas não enxergam que as migrações de sites são demoradas e podem absorver muitos recursos. Com isso, não é incomum esses decisores exigirem que o novo site seja lançado no dia planejado. Independentemente, de estar 100% pronto ou não.

Portanto, o lema “vamos lançar o mais rápido possível e consertar mais tarde” é um erro clássico. O que a maioria não sabe é que pode levar apenas alguns dias para que a visibilidade na pesquisa orgânica seja reduzida. Mas a recuperação pode levar vários meses.

Assim, é responsabilidade do consultor e do gerente de projeto educar os clientes e conduzi-los em todas as diferentes fases e cenários. Instruindo sobre o que cada detalhe envolve. Dessa forma, os tomadores de decisão da empresa serão mais assertivos e suas expectativas devem ser mais fáceis de gerenciar.

Processo de migração de site

Seis fases essenciais dividem o processo de migração do site. Todas são importantes e ignorar qualquer uma das tarefas abaixo pode prejudicar o sucesso da migração.

Fase 1: Escopo e planejamento

Elabore o escopo do projeto

Independentemente das razões por trás de um projeto de migração de site, o profissional de marketing digital precisa ser muito claro sobre os objetivos desde o princípio. Já que eles ajudarão a definir e gerenciar as expectativas.

Mover um site de HTTP para HTTPS é muito diferente de passar por uma revisão completa do site. Portanto, os dois têm objetivos diferentes. No primeiro caso, o objetivo deve ser reter os níveis de tráfego do site. Enquanto, no segundo, o objetivo é o crescimento orgânico do site.

Uma migração de site é uma ótima oportunidade para resolver problemas de legado. Assim sendo, incluir o máximo possível de alterações no escopo do projeto pode ser muito mais econômico. Pois lidar com esses problemas após o lançamento demandará mais recursos.

Porém, em muitos casos, identifique os aspectos mais críticos para o sucesso do projeto. Então, mapeie todos os riscos que podem impactar a visibilidade do site e considere quais precauções tomar. Nestes termos, prepare alguns cenários de previsão. Tendo em vista os diferentes riscos e oportunidades de crescimento. Com isso, os consultores com experiência na migração de sites devem preparar os possíveis cenários de previsão.

Incluir o maior número possível das pessoas nesta fase inicial ajudará você a adquirir uma compreensão mais profunda dos maiores desafios e oportunidades entre as diferentes áreas da empresa. Dessa maneira, obtenha um feedback de equipes de conteúdo, SEO, UX e Analytics e reúna uma lista dos maiores problemas e oportunidades. Em seguida, você precisa descobrir qual será o ROI potencial para abordar cada um deles. Por fim, avalie as possibilidades com base em seus objetivos e recursos disponíveis, que formarão sua estratégia de migração de site.

Prepare o plano do projeto

O plano para o projeto é muito importante. Pois as migrações de sites são projetos muito complexos, que podem durar vários meses. Assim, durante a fase de planejamento, cada tarefa precisa de um proprietário (ou seja, consultor de SEO, consultor de UX, editor de conteúdo, desenvolvedor da web) e um cronograma de entregas previstas.

Assim, o plano deve incluir todas as demandas do projeto de migração do site. Então, todos devem estar cientes das atividades de difícil execução interna e definições dos direcionamentos a terceiros.

Portanto, o plano do projeto deve ser aberto a todos envolvidos o mais cedo possível. Para que haja tempo para alinhamentos. Com isso, cada atividade precisa ser descrita em detalhes, para que as partes interessadas estejam cientes do que cada tarefa implica. Assim, nem é preciso dizer que é necessário um gerenciamento de projeto perfeito. Garantindo a realização das atividades exigidas de acordo com o cronograma.

Por fim, uma parte crucial do plano do projeto é acertar a data de lançamento prevista. Então, o ideal é que o novo site seja lançado durante um período de baixo tráfego. Mais uma vez, evite lançar antes ou durante períodos de pico. Isso porque as consequências podem ser devastadoras, se as coisas não saírem como o esperado. Tenha em mente que será preciso um certo grau de adaptação. Pois as migrações de sites raramente seguem conforme planejado.

Fase 2: Preparação pré-lançamento

Nesta parte do projeto, liste todas as atividades necessárias para o site em criação. É muito importante mapear os requisitos de SEO. Então, você deve estar em contato com os designers e arquitetos de informação, fornecendo feedback sobre protótipos e wireframes. Isso bem antes que o novo site seja disponibilizado em um ambiente de teste.

Revisão de wireframes

Revise os protótipos do novo site antes de iniciar o desenvolvimento. Revisar os modelos do novo site pode ajudar a identificar problemas de SEO e UX no estágio inicial.

Por exemplo: você descobre que grandes partes do conteúdo sumiu de suas páginas, necessitando de uma notificação imediata. Ou, então, você descobre que algumas páginas que direcionam muito tráfego não aparecem mais na navegação principal.

Dessa maneira, possíveis problemas de SEO irão ter guiar nas mudanças radicais no design ou no backup das páginas.

Preparando as especificações técnicas de SEO

Ao revisar protótipos e wireframes, prepare uma descrição técnica de SEO. O objetivo desta revisão é listar todas as necessidades de SEO que os desenvolvedores precisam estar cientes antes de definir o escopo do projeto, em termos de trabalho e custos. Sendo assim, é durante esta fase que elaboramos os orçamentos. Se não lembrarmos dos requisitos de SEO, será impossível incluí-los posteriormente.

Dessa forma, faz-se necessário o detalhamento a parte técnica de SEO.  A descrição precisa das tarefas garantirão que os desenvolvedores possam transformar as solicitações em ações. Tenha em mente que esta não é uma lista para explicar por que algo precisa ser implementado, mas conter como implementar.

Requisitos para as especificações técnicas de SEO

Inicialmente, certifique-se de incluir requisitos específicos que cobrem estas áreas:

 

Estrutura de URL;

Meta dados (incluindo valores padrão gerados de forma dinâmica);

Dados estruturados;

Diretivas canônicas e meta-robôs;

Backup e cabeçalhos;

Navegação principal e secundária;

Links internos (em qualquer formato);

Paginação;

Sitemap(s) XML;

Sitemap HTML;

Hreflang (se houver sites internacionais);

Configuração móvel (incluindo o aplicativo, AMP ou site PWA);

Redirecionamentos;

Página error 404 personalizada;

JavaScript, CSS e arquivos de imagem;

Tempo de carregamento da página (para desktop e celular).

Dessa forma, a especificação também deve incluir áreas da funcionalidade CMS, que permitem aos usuários:

 

Determinar as URLs personalizados e substitua os padrões;

Atualizar os títulos das páginas;

Adicionar ou alterar a tag canônica padrão;

Atualizar as meta descrições;

Definir os atributos de meta-robôs como index / noindex / follow / nofollow;

Atualizar todos os títulos H1-H6;

Adicionar ou editar o texto alternativo de cada imagem;

Incluir campos Open Graph para descrição, URL, imagem, tipo, nome do site;

Carregar em massa ou corrigir redirecionamentos;

Incluir campos do Twitter Open Graph para cartão, URL, título, descrição, imagem;

Atualizar o arquivo robots.txt.

 

Também é importante certificar-se de que, ao atualizar um atributo específico (por exemplo: um H1), não causem impacto nos outros elementos (ou seja, o título da página ou quaisquer menus de navegação).

Identificação das páginas prioritárias

Um dos maiores desafios com as migrações de sites é que o sucesso dependerá muito da quantidade e qualidade das páginas migradas. Portanto, é importante certificar-se de que você se concentra nas páginas que realmente importam. Essas são as páginas que direcionam o tráfego para o site, páginas que acumularam links, páginas com boa conversão e etc.

Para fazer isso, você precisa:

  1. Rastrear o site legado;
  2. Identifique todas as páginas indexáveis;
  3. Identifique as páginas de melhor desempenho.
Como rastrear o site legado

Rastreie o site antigo para que você tenha uma cópia de todos as URLs, títulos de página, meta dados, cabeçalhos, links quebrados e etc. Por fim, preste muita atenção às configurações do rastreador antes de rastrear o site legado e considere se você deve:

  • Ignorar o robots.txt (no caso de alguma parte vital ser bloqueada acidentalmente);
  • Seguir os links internos “nofollow” (para que o rastreador alcance mais páginas);
  • Rastrear todos os subdomínios (dependendo do escopo);
  • Rastrear fora da pasta de início (dependendo do escopo);
  • Alterar o agente do usuário para Googlebot (desktop e smartphone).
Dica:
  • Mantenha um backup dos dados de rastreamento do site antigo (em um arquivo ou na nuvem) por vários meses após a migração ser concluída. Caso de você precise de algum dos dados do site antigo, depois que o novo site entrar no ar.
Como identificar as páginas indexáveis

Assim que concluir o rastreamento, trabalhe na identificação das páginas indexadas do site legado. Essas são quaisquer páginas HTML com estas características:

  • Não têm uma tag canônica ou têm uma URL canônica que refere a si mesma;
  • Retorne uma resposta de 200 servidores;
  • Não tem meta robôs noindex;
  • Não são excluídos do arquivo robots.txt;
  • Estão vinculados a outras páginas (páginas não órfãs).
As páginas indexáveis são as únicas páginas que têm potencial para direcionar tráfego para o site. Portanto, precisam ser priorizadas para fins de migração do site. Essas são as páginas que valem a pena otimizar (se existirem no novo site) ou redirecionar (se não existirem no novo site).
Como identificar as páginas de melhor desempenho

Depois de identificar todas as páginas indexáveis, é necessário empenhar mais trabalho. Inclusive, se o site legado consistir em um grande número de páginas. Portanto, seria impossível devido ao tempo, otimizar todas elas.

Se for esse o caso, você deve identificar as páginas de melhor desempenho do site legado. Isso ajudará na priorização das páginas para os estágios posteriores.

Recomenda-se preparar uma planilha que inclua os campos abaixo:

  • URL legado (inclui apenas os indexáveis dos dados de rastreamento);
  • Visitas orgânicas durante os últimos 12 meses (Analytics);
  • Receita, conversões e taxa de conversão durante os últimos 12 meses (Analytics);
  • Visualizações de página durante os últimos 12 meses (Analytics);
  • Número de cliques nos últimos 90 dias (Search Console);
  • Principais páginas vinculadas (Majestic SEO / Ahrefs).

Agora é muito mais fácil identificar suas páginas mais importantes: aquelas que geram visitas orgânicas. Estas são as páginas que você deve se concentrar para uma migração de site bem-sucedida.

Idealmente, as páginas de melhor desempenho também devem existir no novo site. Se por algum motivo não o fizerem, elas devem direcionar para a página mais relevante. Para que assim os usuários não cheguem às páginas de erro 404. Se alguma dessas páginas deixar de existir e não for bem redirecionada, as classificações e o tráfego do seu site sofrerão negativamente.

Avaliação comparativa

Assim que o lançamento do novo site estiver próximo, você deve comparar o desempenho do site legado. O benchmarking é essencial, não apenas para comparar o desempenho do novo site com o anterior. Mas, também, para ajudar a diagnosticar quais áreas apresentam desempenho inferior no novo site. Para assim, resolvê-las rapidamente.

Rastreamento de classificação de palavras-chave

Se você não rastreia a posição do site com frequência, deve fazer isso antes do novo site entrar ao ar. Caso contrário, mais tarde você terá dificuldade para descobrir se a migração ocorreu sem problemas. Você não conseguirá identificar onde as coisas deram errado. Não deixe isso para o último minuto, caso algo dê errado. O ideal é uma semana antes.

Passe algum tempo explorando quais palavras-chave dão mais visibilidade na pesquisa orgânica para o site e acompanhe-as. Isso vale tanto para desktop, como para celular. Como monitorar milhares de combinações de palavras-chave principais, intermediárias e longas não acostumam ser realistas. O mínimo que você deve monitorar são as palavras-chave que estão direcionando o tráfego para o site (classificação de palavras-chave no topo da lista). Também, se têm um volume de pesquisa decente (principal / intermediário).

Se você obtiver tráfego por palavras-chave com marca ou sem marca, também deverá decidir em qual tipo de palavra-chave se concentrar com relação ao seu rastreamento. Em geral, palavras-chave sem marca tendem a ser mais competitivas e voláteis. Para a maioria dos sites, faz mais sentido se concentrar nelas.

Em síntese, não se esqueça de rastrear as classificações para computadores e dispositivos móveis. Pois isso tornará muito mais fácil diagnosticar problemas pós-lançamento. Caso haja problemas de desempenho em qualquer tipo de dispositivo. Se você recebe um volume alto de tráfego de mais de um país, considere também as palavras-chave de rastreamento de classificação nos outros mercados. Pois a visibilidade e as classificações podem variar de país para país.

Desempenho do site

O tempo de carregamento da página do novo site podem ter um grande impacto no tráfego e nas vendas. Vários estudos mostraram que quanto mais tempo uma página leva para carregar, maior é a taxa de rejeição. A menos que tenha os registros dos tempos de carregamento da página do site antigo e das pontuações de desempenho do site, será muito difícil atribuir qualquer perda de tráfego ou receita a problemas relacionados ao desempenho do site depois que o novo site entrar no ar.

Portanto, é recomendável que você analise todos os principais tipos de página usando as ferramentas PageSpeed Insights e Lighthouse do Google. Conheça, também, as 11 maneiras para melhorar a performance do site e aumentar suas vendas.

Dados de rastreamento de sites antigos

Poucos dias antes do novo site substituir o antigo, execute um rastreamento final do site antigo. Pois fazer isso mais tarde será bem complicado, caso haja problemas de otimização no novo site. Assim, um rastreamento final permitirá que você salve informações vitais sobre os títulos das páginas do site antigo. Assim como, meta descrições, cabeçalhos H1 – H6, status do servidor, tags canônicas, páginas noindex / nofollow, links de entrada / saída, nível e etc.

Então obter todas essas informações disponíveis, poupará muitos problemas se o novo site não estiver bem otimizado ou apresentar problemas técnicos de configuração incorreta. Então tente, também, salvar uma cópia do robots.txt do site antigo e dos mapas do site XML. Caso você precise deles mais tarde.

Dados do Google Search Console

Assim, considere, também, exportar o máximo possível dos dados do Google Search Console do site antigo. Pois eles estarão disponíveis apenas por 90 dias e é provável que, assim que o novo site entrar no ar, os dados do Search Console do site antigo desapareçam; mais cedo ou mais tarde. Os dados que valem a pena exportar incluem:

  • Consultas e páginas de análise de pesquisa;
  • Erros de rastreamento;
  • Recursos bloqueados;
  • Problemas de usabilidade móvel;
  • Parâmetros de URL;
  • Erros de dados estruturados;
  • Links para seu site;
  • Links internos;
  • Status do índice.

Preparação de redirecionamentos

A implementação de redirecionamentos é uma das atividades mais importantes durante a migração do site. Pois, se as URLs do site legado deixarem de existir e não forem redirecionados de modo correto, as classificações e relevância do site cairão.

Por que os redirecionamentos são importantes nas migrações de sites?

Os redirecionamentos são importantes porque ajudam os mecanismos de busca e os usuários a encontrar páginas que podem não existir mais, foram renomeadas ou movidas para outro local. Do ponto de vista de SEO, os redirecionamentos ajudam os buscadores de internet a descobrir e indexar os novas URLs de um site mais rápido. Mas, também, ajudam a entender como as páginas do site antigo estão associadas às páginas do novo site. Então, essa associação permitirá que a classificação do site passe das páginas antigas para as novas. De forma que as classificações sejam mantidas sem serem afetadas negativamente.

O que acontece quando os redirecionamentos não são implementados corretamente?

Quando os redirecionamentos são mal implementados, as consequências podem ser catastróficas. Conduzindo assim os usuários a páginas não encontradas (erro 404) ou páginas irrelevantes que não atendem à intenção do usuário. Em qualquer um dos casos, as taxas de rejeição e conversão do site serão afetadas de forma negativa. Assim, o resultado para os mecanismos de pesquisa pode ser igualmente catastrófico. Eles não conseguirão associar as páginas do site antigo às do novo site, se as URLs não forem idênticas. Dessa maneira, o posicionamento na classificação não será passado do site antigo para o novo. O que resultará em quedas na classificação e perda de visibilidade na pesquisa orgânica. Além disso, os mecanismos de pesquisa levarão mais tempo para descobrir e indexar as páginas do novo site.

Redirecionamentos 301 e 302 ou atualização meta?

Quando as URLs entre a versão antiga e a nova do site forem diferentes, use redirecionamentos 301. Isso dirá aos buscadores para indexar os novas URLs, bem como para que encaminhe quaisquer sinais de classificação das URLs antigos para os novos. Portanto, você deve usar redirecionamentos 301, se o seu site mudar de / para outro domínio / subdomínio, se você mudar de HTTP para HTTPS ou se o seu site ou partes dele foram refeitas. Apesar de algumas afirmações do Google de que os redirecionamentos 302 não afetam o PageRank, a indexação das novas URLs será mais lenta e os sinais de classificação podem demorar muito mais para serem transmitidos da página antiga para a nova.

Os redirecionamentos 302 (temporárias) devem ser usados apenas em situações não permanente. Dessa maneira, a indexação da nova URL não é uma prioridade. Com redirecionamentos 302, os mecanismos de busca relutarão em indexar o conteúdo da URL de destino e passar os sinais de classificação para ele.

No entanto, eles podem acabar se comportando de forma semelhante aos redirecionamentos permanentes (301), se os redirecionamentos temporários ficarem por um longo período de tempo sem serem removidos ou atualizados. Então use os redirecionamentos 302, quando houver a exigência de atualização ou remoção em um futuro próximo. Assim como para qualquer redirecionamento específico de país, idioma ou dispositivo.

Devemos evitar a meta atualização e redirecionamentos de JavaScript. Pois, embora o Google esteja cada vez melhor em monitorar  JavaScript, não há garantias de que eles serão descobertos ou passarão sinais de classificação para as novas páginas.

Processo de mapeamento de redirecionamento

Se você tiver sorte o suficiente para trabalhar em uma migração que não necessite de alterações de URLs, você pode pular esta seção. Caso contrário, continue lendo para descobrir por que todas as páginas herdadas, que não estarão disponíveis na mesma URL após a migração, devem ser redirecionadas.

O arquivo de mapeamento de redirecionamento é uma planilha que inclui as duas colunas a seguir:

  • URL de site legado -> URL de uma página no site antigo;
  • Nova URL do site -> URL de uma página no novo site.

Assim, ao redirecionar uma página do antigo para o novo site, construa um mapa para te guiar sobre a página mais relevante. Em casos em que não existe uma página relevante, evite redirecionar a página para a página inicial. Em primeiro lugar, redirecionar os usuários para páginas irrelevantes resulta em uma experiência do usuário muito ruim. O Google considera que redirecionar páginas “em massa” para páginas irrelevantes é tratado como erro 404. Por isso, não terá qualquer valor para o SEO. Se você não conseguir encontrar uma página equivalente no novo site, tente mapeá-la para sua página mais relevante.

Por fim, o arquivo precisará ser enviado à equipe de desenvolvimento, para que possam ser testados antes de lançar o novo site. O uso de redirecionamentos é outra parte do ciclo de migração do site, onde muitas vezes as coisas podem dar errado.

Aumentar a eficiência durante o processo de mapear o redirecionamento

O mapeamento de redirecionamento requer grande atenção aos detalhes. Os consultores de SEOs experientes devem se preparar para essa parte do processo. O mapeamento de URL em sites pequenos deve considerar cada URL do site legado. Mas em sites grandes, que consistem em milhares ou mesmo centenas de milhares de páginas, mapear cada URL por si é praticamente impossível. Logo, a automação precisa ser introduzida.

Portanto, contar com certos atributos comuns entre o legado e o novo site pode economizar muito tempo. Pois tais atributos podem incluir títulos de página, cabeçalhos H1 ou outros identificadores de página exclusivos, como: códigos de produto, SKUs, etc. Certifique-se de que os atributos nos quais você confia para o mapeamento de redirecionamento sejam exclusivos e não se repitam em várias páginas. Caso contrário, você terminará com o mapeamento incorreto.

Dica:

  • Certifique-se de que a estrutura de URL do novo site esteja 100% finalizada na preparação, antes de começar a trabalhar no mapeamento de redirecionamento. Não há nada mais arriscado do que mapear URLs que sofrerão atualizações antes de o novo site entrar no ar. Quando atualizamos as URLs após a conclusão do mapeamento de redirecionamento, você pode ter que lidar com situações indesejadas na inicialização. Como redirecionamentos interrompidos, cadeias de redirecionamento e loops de redirecionamento. Coloque um congelamento de conteúdo no site antigo bem antes da data de migração. Para que haja um ponto de corte para a publicação de novo conteúdo no site antigo. Isso garantirá que nenhuma página será perdida no mapeamento de redirecionamento e garantirá o redirecionamento de todas as páginas do site antigo.
Não se esqueça dos redirecionamentos legados!

Você deve obter os redirecionamentos existentes do site antigo para preparar o mapeamento para o novo site. A menos que você faça isso, é provável que o arquivo de redirecionamento atual do site sobreponha o novo na data de lançamento.

Se isso acontecer, todos os redirecionamentos legados que existiam anteriormente deixarão de existir. O site poderá perder uma quantidade razoável de patrimônio do link, cuja extensão dependerá em grande parte do volume de desvios legados do site. Por exemplo: um site que passou por algumas migrações no passado deve ter um bom número de redirecionamentos legados que você não deseja perder.

Portanto, preserve o máximo possível de redirecionamentos legados, garantindo que não causem problemas quando combinados com os redirecionamentos do novo site. Pois é muito recomendável eliminar cadeias de redirecionamento complexas neste estágio inicial. O que pode ser feito facilmente. Ainda mais, verificando se a mesma URL aparece como “URL legado” e “Nova URL do site” na planilha de mapeamento de redirecionamento. Nesse caso, você precisará atualizar a “Nova URL do site” de acordo.

Exemplos

 

  • URL A redireciona para URL B (redirecionamento herdado);
  • URL B redireciona para URL C (novo redirecionamento).

 

O que resulta na seguinte cadeia de redirecionamento:
  • URL A -> URL B -> URL C

 

Para eliminar isso, altere o redirecionamento legado existente e crie um novo para que:
  • URL A redirecione para URL C (redirecionamento legado corrigido);
  • URL B redirecione para URL C (novo redirecionamento).

Dica:
  • Verifique se sua planilha de mapeamento contempla todos os loops de redirecionamento. Eles ocorrem quando o “URL legado” é idêntico à “nova URL do site”. Remova os loops de redirecionamento, pois resultam no carregamento infinito de páginas inacessíveis aos usuários e mecanismos de pesquisa. Os loops de redirecionamento são nocivos ao tráfego, conversão e classificação
Implementar regras de redirecionamento para evitar conteúdo duplicado

É muito importante trabalhar com regras de redirecionamento que cubram o máximo possível de solicitações de URL. Pois aplicar regras de redirecionamento em um servidor web é muito mais eficiente do que depender de vários. Principalmente, se o seu mapeamento de redirecionamento consistir em um grande número de regras aplicadas de forma individual. Isso pode afetar desempenho do site negativamente. Em todo caso, verifique com a equipe o número máximo de redirecionamentos que o servidor web pode manipular sem problemas.

Assim, existem algumas regras de redirecionamento padrão em vigor para evitar a geração de problemas de conteúdo duplicado:

  • Caixa alta e baixa de URL: todas as URLs contendo caracteres em maiúsculas redirecionando 301 para todos as URLs em minúsculas, por exemplo, https://www.website.com/Page/ jogando automaticamente para https://www.website.com/page/;
  • Host: todas as URLs sem www redirecionando 301 para seu equivalente www. Por exemplo: https://website.com/page/ jogando para https://www.website.com/page/;
  • Protocolo: em um site seguro, as solicitações de URLs HTTP  jogando para a URL HTTPS equivalente. Por exemplo: http://www.website.com/page/ “class =” redactor-autoparser-object ” > http://www.website.com/page/ deve redirecionar automaticamente para https://www.website.com/page/;
  • Barra final: todas as URLs que não contenham uma barra final devem redirecionar para uma versão com uma barra final. Por exemplo: http://www.website.com/page deve redirecionar para http://www.website.com/page/ “class =” redactor-autoparser-object “> http://www.website.com/page/.

Mesmo que algumas dessas regras de redirecionamento padrão existam no site legado, não presuma que existirão no novo site. A menos que sejam solicitadas de forma explícita.

Evite redirecionamentos internos

Tente atualizar os links internos do site para que eles não acionem redirecionamentos internos. Pois, embora os mecanismos de pesquisa possam seguir redirecionamentos internos, eles não são recomendados. Pois adicionam latência adicional aos tempos de carregamento da página. Podem, também, ter um impacto negativo no tempo de rastreamento do mecanismo de pesquisa.

Não se esqueça dos seus arquivos de imagem

Se as imagens do site foram movidas para um novo local, o Google recomenda redirecionar as URLs das imagens antigas para as novas URLs da imagem. Para assim, ajudar o Google a descobrir e indexar as novas imagens mais rapidamente. Então, se não for fácil redirecionar todas as imagens, tente redirecionar pelo menos as URLs de imagem que acumularam backlinks.

Fase 3: Teste de pré-lançamento

Quanto mais cedo você começar a testar, melhor. Pois certas precauções precisam ser aplicadas para serem testadas, mas outras não. Por exemplo: identificar os problemas na jornada do usuário desde o design dos protótipos. Para assim, verificar os problemas do conteúdo entre o site antigo e o novo em um estágio inicial.

No entanto, devemos testar os componentes mais técnicos só  quando finalizados. Como, por exemplo: tags canônicas ou mapas de site XML. Então, quanto mais cedo resolvermos os problemas, mais provável encaminhá-los antes de lançar o site. Por esse motivo, identificar certos tipos de problemas em um estágio posterior não é econômica. Pois exige mais recursos e causa atrasos.

Testes ruins e não permitir o tempo necessário para testar todos os blocos de construção que podem afetar o desempenho de SEO e UX. Por consequência, podem ser desastrosas logo após o novo site entrar no ar.

Garantir que os mecanismos de pesquisa não acessem o site de teste

Antes de disponibilizar o novo site em um ambiente de teste, tome alguns cuidados para que os buscadores não o indexem. Dessa forma, existem algumas maneiras diferentes de fazer isso, cada uma com diferentes prós e contras.

Site disponível para IPs específicos (mais recomendado)

Tornar o site de teste disponível apenas para endereços IP específicos (na lista de permissões) é uma forma muito eficaz de evitar que os motores de pesquisa o rastreiem. Assim, qualquer pessoa que tentar acessar a URL do site de teste não conseguirá ver nenhum conteúdo, a menos que seu IP esteja na lista de permissões.

Com isso, a principal vantagem é que os usuários da lista de permissões podem acessar e rastrear facilmente o site sem problemas. A única desvantagem é que as ferramentas baseadas na web de terceiros (como as ferramentas do Google) apresentam restrições de IP.

Proteção de senha

Proteger com senha o site de teste é outra maneira de manter os rastreadores do mecanismo de pesquisa bem longe. Mas essa solução tem duas desvantagens principais. Dependendo da implementação, pode não ser possível rastrear e testar um site protegido por senha, se o aplicativo rastreador não passar pela tela de login.

A outra desvantagem: sites protegidos por senha que usam formulários para autenticação fazem o rastreamento usando aplicativos de terceiros. Mas há o risco de causar problemas graves e inesperados. Isso ocorre porque o rastreador clica em cada link de uma página (quando conectado). Com isso pode facilmente acabar clicando em links que criam ou removem páginas, instalam / desinstalam plug-ins, etc.

Bloqueio de Robots.txt

Adicionar estas linhas de código ao arquivo robots.txt do site de teste impedirá que os mecanismos de pesquisa rastreiem as páginas do site de teste.

  • Agente de usuário: *
  • Disallow: /

Um contra nesse método é que, mesmo que o conteúdo que apareça no servidor de teste não seja indexado, as URLs não permitidas podem aparecer nos resultados de pesquisa do Google. Outra desvantagem é que, se movermos o arquivo robots.txt acima para o site ativo. Isso causará graves problemas de desindexação. É algo que acontece inúmeras vezes e, por esse motivo, não recomendamos usar esse método para bloquear os sites de pesquisa.

Avaliação da jornada do usuário

Ao redesenhar o site, é muito provável gerar impacto na jornada do usuário de alguma forma. Sendo assim, rever as jornadas do usuário o mais cedo possível. Bem antes do lançamento do novo site é difícil. Devido à falta de dados do usuário.

No entanto, um consultor experiente de UX será capaz de sinalizar pontos que possam ter um impacto negativo na taxa de conversão do site. Como quase nunca é possível realizar o teste A/B neste estágio. Pode valer a pena realizar alguns testes de usuário e tentar obter algum feedback de usuários reais. Infelizmente, os problemas na experiência do usuário podem ser dos mais difíceis de resolver. Pois podem exigir alterações em todo o site e, por consequência, muito tempo e esforço.

Assim, nas revisões completas do site, nem todas as decisões de UX tem o suporte nos dados. Muitas decisões terão como base as melhores práticas, experiências anteriores e “intuição”. Portanto, envolver especialistas em UX / CRO o mais cedo possível pode compensar os ganhos na receita mais tarde.

Revisão da arquitetura do site

Uma migração de site é uma grande oportunidade para melhorar a arquitetura do site. Em outras palavras, você tem uma grande chance de reorganizar o conteúdo direcionado por palavra-chave. Além disso, maximizar seu potencial de tráfego de pesquisa. Então, realize uma extensa pesquisa de palavras-chave. Isso ajudará a identificar as melhores páginas de categoria e subcategoria possíveis. Para que assim os usuários e buscadores possam chegar a qualquer página do site com poucos cliques. Em suma, quanto menos, melhor.

Logo, identificar novas palavras-chave com potencial de tráfego decente e mapeá-las em novas páginas de destino faz uma grande diferença nos níveis de tráfego orgânico do site. Por outro lado, o aprimoramento da arquitetura do site demanda muito cuidado. Pois isso pode causar problemas se páginas importantes se aprofundarem na nova arquitetura do site ou se houver muitas páginas semelhantes otimizadas com as mesmas palavras-chave. As migrações de site mais bem-sucedidas são aquelas que alocam recursos para aprimorar a arquitetura do site.

Meta dados e revisão de backup

Tenha cuidado ao transferir os títulos das páginas, meta descrições, cabeçalhos e backup do site do site antigo para o novo. Assim, se você criou novas páginas, certifique-se de otimizá-las e não segmentar palavras-chave já usadas em outras páginas. Se você estiver reformulando a plataforma, esteja ciente de que a nova plataforma pode ter valores padrão diferentes enquanto as novas páginas estão sendo criadas.

Dessa maneira, lançar o novo site sem títulos de página otimizados ou qualquer tipo de backup terá um impacto negativo imediato na classificação e no tráfego do seu site. Portanto, não se esqueça de carregar, também, o conteúdo gerado pelo usuário (ou seja, análises de usuários, comentários).

Revisão de link interno

Os links internos são a espinha dorsal de um site. Por isso, não importa o quão bem otimizado seja a cópia do site, não será suficiente para ter sucesso. A menos que seja apoiado por um esquema de link interno perfeito. Dessa forma, analise bem os links internos em todo o site, incluindo aqueles encontrados em:

  • Navegação principal e secundária;
  • Cabeçalho e rodapé;
  • Conteúdo do corpo;
  • Paginação;
  • Links horizontais (artigos relacionados, produtos semelhantes, etc);
  • Links verticais (navegação breadcrumb);
  • Entre sites (links em sites internacionais).

Verificações técnicas

Uma série de validações técnicas devem ser realizadas para testar o novo site. Para assim evitar problemas depois que o site entrar no ar.

Revisão do arquivo Robots.txt

Prepare o arquivo robots.txt do novo site no ambiente de teste. Dessa forma, você pode testá-lo em busca de erros ou omissões. Evitando problemas com os buscadores antes do site entrar no ar. Um erro clássico em migrações de sites é quando o arquivo robots.txt impede o acesso usando a seguinte diretiva:

  • Disallow: /

Se você incorporar isso ao site ativo (é muito comum acontecer), impedirá que os buscadores rastreiem o site. Assim, quando os mecanismos de pesquisa não podem rastrear uma página indexada, o conteúdo de sua página não terá destaque.

Mas se o arquivo robots.txt, na preparação, for preenchido com as diretivas do novo site, você conseguirá evitar esse tipo de falha.

Assim, ao preparar o arquivo robots.txt do novo site, certifique-se de:

  • Não bloquear o acesso do mecanismo de pesquisa às páginas indexadas;
  • Não bloqueia nenhum recurso de JavaScript ou CSS que os buscadores usam para processar o conteúdo da página;
  • Revisar e transportar o conteúdo do arquivo robots.txt do site legado, se necessário;
  • Ele faz referência ao(s) novo(s) sitemaps XML(s) ao invés de qualquer outro legado que não existe mais.
Revisão de tags canônicas

A princípio, revise as tags canônicas do site. Procure por páginas que não tenham uma tag canônica ou tenham uma tag canônica apontando para outra URL. Questione se isso é intencional. Então, não se esqueça de rastrear as tags canônicas para descobrir se elas retornam 200 como código  de retorno.

Caso contrário, você precisará atualizá-los para eliminar quaisquer códigos de retorno 3xx, 4xx ou 5xx. Você, também, deve procurar por páginas que têm uma tag canônica apontando para outra URL combinada, com uma diretiva noindex. Pois esses dois são sinais conflitantes e você precisará eliminar um deles.

Revisão de meta robôs

Depois de rastrear o site de teste, procure as páginas com as propriedades meta robôs definidas como “noindex” ou “nofollow”. Se for este o caso, reveja cada um deles para se certificar de que é intencional. Remova a diretiva “noindex” ou “nofollow”, se não for.

Revisão dos mapas de sites XML

Prepare dois tipos diferentes de sitemaps: um que contém todas as páginas indexáveis do novo site e outro que inclua todas as páginas indexáveis do site antigo. O primeiro ajudará a informar ao Google sobre as URLs indexáveis do novo site. O segundo ajudará redirecionamentos que estão em vigor e que algumas das URLs indexadas foram movidas para novos locais. Para auxiliar a atualização dos resultados da pesquisa de forma mais ágil.

Você deve verificar cada sitemap XML para se certificar de:

Validar sem problemas;

Estar codificado como UTF-8;

Não conter mais de 50.000 linhas;

Seu tamanho não exceder 50 MBs quando descompactado.

Você deve buscar dividir o mapa do site em tamanhos menores. Principalmente, se houver mais de 50 mil linhas ou o tamanho do arquivo exceder 50 MB. Pois isso evita sobrecarregar o servidor, se o Google solicitar o mapa do site com muita frequência.

Além disso, você deve rastrear cada sitemap XML, para garantir que inclua apenas URLs indexáveis. Exclua todas as URLs não indexáveis dos sitemaps XML, como:

Páginas 3xx, 4xx e 5xx (páginas redirecionadas, páginas não encontradas, solicitações incorretas, etc.);

Páginas canônicas (além de URLs canônicas auto referidas);

Soft 404s. Essas são páginas sem conteúdo que retornam 200 como código de retorno, em vez do erro 404;

Páginas com uma diretiva de meta-robôs noindex;

Páginas bloqueadas do arquivo robots.txt.

Criar sitemaps em um XML novo pode ajudar a monitorar os verdadeiros níveis de indexação do novo site quando ele entrar no ar. Se você não fizer isso, será muito difícil detectar quaisquer problemas de indexação.

 

Dica:

 

Baixe e abra cada mapa do site XML no Excel. Para assim obter uma visão geral detalhada de quaisquer atributos adicionais, como: hreflang ou atributos de imagem.

Revisão dos mapas de sites HTML

Dependendo do tamanho e do tipo de site migrado, há benefícios ao ter um sitemap em HTML. Um sitemap HTML que consiste em URLs que não possuem links na navegação principal do site pode aumentar muito a visibilidade de páginas. No entanto, evite gerar um sitemap HTML que inclua muitas URLs. Se você precisar incluir milhares de URLs, considere construir um sitemap HTML focado.

Assim, o número de sitemaps aninhados depende da autoridade do site. O mesmo vale para o número máximo de URLs que você deve incluir em cada sitemap. Quanto mais confiável for um site, maior será o número de mapas de sites e URLs aninhadas com os quais ele poderá se livrar.

Revisão dos dados estruturados

A identificação de erros na marcação de dados devem ocorrer em tempo hábil. Para que haja tempo de corrigi-los antes que o novo site entre no ar.  Dessa forma, você pode testar cada modelo de página (ao em vez de cada página) usando a ferramenta de teste de dados estruturados do Google.

Assim, verifique a marcação nas páginas da área de trabalho e do celular. Isso também vale, se o site para celular não for responsivo.

A ferramenta relatará apenas erros existentes, mas não omissões. Por exemplo: se o modelo da página do seu produto não inclui o esquema de dados do produto, a ferramenta não relatará erros.

Portanto, você também deve certificar-se de que cada modelo de página inclui a marcação de dados apropriada, para cada tipo de conteúdo.

Revisão do rastreamento de JavaScript

Você deve testar cada modelo de página do novo site para garantir que o Google será capaz de rastrear o conteúdo que requer análise de JavaScript. Se você puder usar as ferramentas do Google em seu site de teste.

Há de destacar que o Google não consegue rastrear conteúdo em Javascript. Ainda que, o Google seja capaz de rastrear e indexar conteúdo gerado por JavaScrip. Portanto, isso é algo que irá melhorar com o tempo. Mas com a crescente popularidade das estruturas JavaScript no desenvolvimento da web, isso deve estar no topo da sua lista de verificação.

Finalmente, você deve verificar a limitação para os recursos externos. Infelizmente, isso não é algo que você pode controlar 100%. Já que muitos recursos (como arquivos JavaScript e CSS) são hospedados por sites de terceiros, que podem bloqueá-los por meio de seus próprios arquivos robots.txt!

Revisão do SEO para site móvel

Revisão de bloqueio de ativos

Em primeiro lugar, certifique-se de que o arquivo robots.txt não está bloqueia JavaScript, CSS ou arquivos de imagem. Isso pode ter um impacto negativo sobre como os mecanismos de busca processam e indexam o conteúdo da página do site para celular. O que, por sua vez, prejudica a visibilidade e o desempenho de pesquisa do site para celular.

Revisão do índice móvel principal

Para evitar quaisquer problemas associados ao índice móvel do Google, analise o site para celular e certifique-se de que não haja erros entre os sites para desktop e celular nestas áreas:

  • Títulos de página;
  • Meta descrições;
  • Títulos;
  • Headers;
  • Tags canônicas;
  • Atributos de meta-robôs (ou seja, noindex, nofollow);
  • Links internos;
  • Dados estruturados.

Além disso, links, marcação em todos os dispositivo, e os atributos de SEO devem ser idênticos nos sites para desktop e celular. Por fim, você deve realizar algumas verificações técnicas adicionais, dependendo da configuração do site móvel.

Revisão responsiva do site

Um site responsivo deve servir a todos os dispositivos com o mesmo código HTML, que é ajustado (via CSS) em função do tamanho da tela.

O Googlebot pode detectar automaticamente essa configuração de celular, com as permissões corretas. Portanto, é importante garantir que o Googlebot acesse todos os recursos essenciais, como: imagens, JavaScript e arquivos CSS.

Para sinalizar aos navegadores que uma página é responsiva, uma tag meta = “viewport” deve ser colocada no <head> de cada página HTML.

  • <meta name = “viewport” content = “width = device-width, initial-scale = 1.0”>

Se a meta tag da janela de visualização estiver faltando, os tamanhos das fontes podem aparecer errados. Tal fato pode fazer com que o Google considere a página não compatível com dispositivos móveis.

Revisão de URLs separadas para celular

Se o site para celular usa URLs separadas do desktop, certifique-se se:

  1. Cada página da área de trabalho possui uma tag apontando para a URL móvel correspondente,
  2. Cada página móvel possui uma tag rel = “canonical” apontando para a URL de desktop correspondente;
  3. Quando URLs de desktop são solicitados em dispositivos móveis, eles são redirecionados para a respectiva URL móvel;
  4. Os redirecionamentos funcionam em todos os dispositivos móveis, incluindo Android, iPhone e Windows;
  5. Não há links cruzados irrelevantes entre as páginas da área de trabalho e do celular. Isso significa que os links internos encontrados em uma página de desktop devem vincular apenas a páginas de desktop. Os encontrados em uma página de celular devem vincular apenas a outras páginas de celular;
  6. As URLs móveis retornam uma resposta de 200 servidores.
Revisão de veiculação dinâmica

Sites de veiculação dinâmica exibem códigos diferentes para cada dispositivo, mas na mesma URL.

Verifique se o cabeçalho HTTP variável foi configurado, para sites de veiculação dinâmica. Pois os agentes de usuários móveis e o cabeçalho HTTP variável ajuda o Googlebot a descobrir o conteúdo móvel.

Revisão de compatibilidade com dispositivos móveis


Para qualquer configuração do site móvel (responsivo, URLs separadas ou veiculação dinâmica), revise as páginas usando um agente de usuário móvel e verifique:

  1. A configuração correta da janela de visualização. Usar uma janela de visualização de largura fixa entre os dispositivos causará problemas de usabilidade móvel;
  2. O tamanho da fonte não é muito pequeno;
  3. Os elementos de toque (ou seja, botões, links) não estão muito próximos;
  4. Não há invasão, como anúncios, formulários de inscrição em listas de e-mails, pop-ups de download de aplicativos etc. Para evitar problemas, você deve usar um pequeno HTML ou banner de imagem;
  5. As páginas móveis não demoram muito para carregar.

Ferramentas de teste do Google podem ajudar a diagnosticar a maioria dos problemas acima.

Revisão do site AMP

Se houver um site AMP e uma versão desktop do site disponível, observe que:

  • Toda página não AMP (ou seja, desktop, celular) tem uma tag que aponta para a URL de AMP;
  • Cada página AMP tem uma tag rel = “canonical” apontando para a página de desktop;
  • Qualquer página AMP que não tenha uma URL de desktop tem uma tag canônica auto referida.

Você, também, deve verificar se os AMPs são válidos. Tenha em mente fazer esse tipo de teste usando a ferramenta de AMP do Google.

Erros de conteúdo misto

Tente lançar o novo site em HTTPS. Garantindo todos os recursos, como imagens, arquivos CSS e JavaScript validados por HTTPS, com conexões seguras. Isso é essencial para evitar problemas de conteúdo misto.

O conteúdo misto ocorre quando uma página carregada por meio de uma conexão HTTPS segura solicita ativos por meio de conexões HTTP inseguras. A maioria dos navegadores bloqueia solicitações HTTP perigosas ou apenas exibe avisos que atrapalham a experiência do usuário.

Com isso, há muitas maneiras de identificar erros de conteúdo misto, incluindo o uso de aplicativos de rastreamento.

Revisão de recursos de imagem

O Google rastreia imagens com menos frequência do que páginas HTML. Se você estiver migrando as imagens de um site de um local para outro (por exemplo, de seu domínio para uma CDN), existem maneiras de ajudar o Google a descobrir as imagens migradas mais rapidamente. Criar um sitemap de imagem em XML ajudará, mas você também precisa se certificar de que o Googlebot pode acessar as imagens do site ao rastreá-lo. Por fim, você precisa indexar tanto a página da web onde a imagem aparece quanto o próprio arquivo de imagem.

Avaliação de desempenho do site

Por último,  avalie os tempos para carregar da página do site antigo e veja como eles se comparam aos do novo site, quando estiver disponível na preparação. Nesta fase, concentre-se nos outros aspectos da rede, como o uso de recursos externos (imagens, JavaScript e CSS), o código HTML e a configuração do servidor web.

Explore, também, o impacto da velocidade do site em celulares no seu negócio.

Análise de rastreamento do Google Analytics

Certifique-se de que o rastreamento do Google Analytics esteja configurado corretamente. Nesses termos, recorra à ajuda de consultores de analytics especializados nesta revisão. Pois eles irão além da implementação do código de rastreamento. Assim, verifique a configuração correta dos direcionamentos e eventos e que o rastreamento de e-commerce aprimorado esteja ativado, etc. Não há nada mais frustrante do que não ter dados analíticos, após o lançamento de seu novo site.

Teste de redirecionamento

Testar os link internos antes de o novo site entrar no ar é fundamental e pode evitar muitos problemas no futuro. Há muitas maneiras de verificar os redirecionamentos em um servidor de teste. Mas o ponto principal é que você não deve iniciar o novo site sem verificar os redirecionamentos.

Assim que os redirecionamentos estiverem disponíveis no ambiente de teste, rastreie toda a lista de redirecionamentos e verifique os seguintes problemas:

  • Loops (uma URL que redireciona infinitamente para si mesma);
  • Movimentação com uma resposta de servidor 4xx ou 5xx;
  • Redirecionamento em cadeias (uma URL que redireciona para outra URL, que por sua vez redireciona para outra URL, etc);
  • URLs canônicas que retornam uma resposta do servidor 4xx ou 5xx;
  • Loops canônicos (a página A possui um apontamento canônico para a página B, que possui um apontamento canônico para a página A);
  • Cadeias canônicas (um canônico que aponta para outra página que possui um canônico que aponta para outra página, etc);
  • Erros de protocolo / host. Por exemplo: se as URLs são redirecionadas para URLs HTTP e HTTPS ou URLs www e não www;
  • Caracteres de espaço em branco à esquerda / à direita. Use trim () no Excel para eliminá-los;
  • Caracteres inválidos nas URLs.
Dica:
  • Certifique-se de que uma das URLs do site antigo redirecione para a URL correta no novo site. Nesse estágio, como o novo site ainda não existe, você só pode testar se a URL de destino de redirecionamento está correta. O fato de uma URL redirecionar não significa que ele redireciona para a página certa.

Fase 4: Ações para o dia de lançamento

Quando o site está fora do ar

Embora o novo site esteja substituindo o antigo, é provável que o site ativo fique fora do ar. O tempo de inatividade deve ser mínimo. Mas enquanto isso acontece, o servidor web deve responder a qualquer solicitação de URL com uma resposta de servidor 503 (serviço indisponível). Isso informará aos rastreadores do mecanismo de pesquisa que o site está temporariamente fora do ar para manutenção, para que eles voltem para rastreá-lo depois.

Se o site ficar inativo por muito tempo, sem fornecer uma resposta do servidor 503 e os mecanismos de pesquisa rastrearem o site, a pesquisa orgânica apresentará resultados negativos. Dessa forma, a recuperação não será instantânea depois que você ativar o site. Além disso, enquanto o site está fora do ar, ele também deve servir uma página de retenção informativa, notificando aos usuários que o site está em manutenção.

Verificações técnicas locais

Assim que o novo site entrar no ar, dê uma olhada rápida em:

  1. Arquivo robots.txt para garantir que os mecanismos de pesquisa estão acessando o seu conteúdo;
  2. Redirecionamentos das páginas principais (as solicitações para as páginas principais do site antigo redirecionam corretamente?);
  3. Tags canônicas das páginas principais;
  4. Respostas do servidor das páginas principais;
  5. Diretivas noindex / nofollow, no caso de serem não intencionais.

Desta forma, as verificações pontuais precisam funcionar para sites para dispositivos móveis e computadores, a menos que o site seja totalmente responsivo.

Ações do Search Console

Estas atividades devem ocorrer assim que o novo site entrar no ar:

  1. Teste e upload do(s) mapa(s) do site XML;
  2. Defina o local preferido do domínio (www ou não www);
  3. Defina a segmentação internacional (se aplicável);
  4. Configure os parâmetros de URL para resolver antecipadamente quaisquer problemas de conteúdo duplicado em potencial;
  5. Faça upload do arquivo de rejeição (se aplicável);
  6. Use a ferramenta de alteração de endereço (se estiver trocando de domínio).

Dica:

  • Use o recurso “Buscar como o Google” para cada tipo de página (página inicial, uma categoria, uma subcategoria, uma página de produto). Para assim garantir que o Googlebot possa renderizar as páginas sem problemas. Revise todos os recursos bloqueados relatados e não se esqueça de usar as ferramentas de busca e renderização para desktop e dispositivos móveis. Especialmente, se o site móvel não for responsivo.

Fase 5: Revisão pós-lançamento

Assim que o novo site entrar no ar, promova uma nova rodada de verificações detalhadas. Esses são basicamente os mesmos mencionados na seção “Fase 3: Teste de pré-lançamento”.

No entanto, a principal diferença durante esta fase é que agora você tem acesso a muito mais dados e ferramentas. Mas não subestime a quantidade de esforço que você precisará colocar durante esta fase. Pois qualquer problema que você encontrar agora afeta diretamente o desempenho do site nas SERPs. Por outro lado, quanto mais cedo você identificar um problema, mais rápido ele será resolvido.

Além de repetir as mesmas tarefas de teste que foram descritas na seção da Fase 3. Para determinados processos você poderá testar suas hipóteses de maneira mais completa, precisa e detalhada. Agora você pode aproveitar ao máximo os recursos do Search Console.

Verifique as estatísticas de rastreamento e os logs do servidor

Fique de olho nas estatísticas de rastreamento disponíveis no Search Console. Para assim, garantir que o Google está rastreando as novas páginas do site. Em geral, quando o Googlebot encontra novas páginas, ele tende a acelerar a verificação do número médio de páginas por dia. Mas se você não conseguir identificar um pico próximo à data de lançamento, algo pode estar afetando negativamente a capacidade do Googlebot ao rastrear o site.

A revisão dos arquivos de log do servidor é de longe a maneira mais eficaz de detectar todos os problemas de rastreamento ou ineficiências. Ferramentas como Botify e On Crawl podem ser extremamente úteis. Já que combinam rastreamentos com dados de registro do servidor. Essas ferramentas podem destacar páginas que os mecanismos de pesquisa não rastreiam, páginas que não estão vinculadas internamente (páginas órfãs), páginas de baixo valor e muito mais.

Revise os erros de rastreamento regularmente

Fique de olho nos erros de rastreamento relatados, de preferência diariamente, durante as primeiras semanas. Pois ao baixar esses erros todos os dias, rastrear as URLs relatadas e tomar as ações necessárias (ou seja, aplicar redirecionamentos 301 adicionais, corrigir erros soft 404) ajudará para uma recuperação mais rápida. É muito improvável que você precise redirecionar cada error 404 relatado. No entanto, você deve adicionar redirecionamentos para os mais importantes.

Dica:

  • No Google Analytics, você pode descobrir facilmente quais são as URLs com erro 404 mais solicitadas e corrigi-las primeiro!

Outros recursos úteis do Search Console

Outros recursos do Search Console que valem a pena verificar são os recursos bloqueados, erros de dados estruturados, erros de usabilidade em dispositivos móveis, aprimoramentos de HTML e segmentação internacional (para verificar se hreflang relatou erros).

Dica:

Fique de olho nos parâmetros de URL caso eles estejam causando problemas de conteúdo duplicado. Se for necessário, considere tomar alguma ação corretiva urgentemente.

Medindo a velocidade do site

Quando o novo site estiver ativo, meça a velocidade do site para garantir que as páginas do site carreguem rápido o suficiente para computadores e dispositivos móveis. Com a velocidade do site sendo um sinal de classificação em dispositivos e porque as páginas lentas perdem usuários e clientes, comparar a velocidade do novo site com a do antigo é extremamente importante.

Se o tempo de carregamento das páginas do novo site parecer mais alto, você deve tomar uma atitude imediata. Caso contrário, a demora na experiência afetará o tráfego e as conversões do seu site.

Avaliação da velocidade com as ferramentas do Google

Duas ferramentas que podem ajudar na avaliação da velocidade do seu site. São elas: o Lighthouse do Google e o PageSpeed Insights.

PageSpeed

A ferramenta PageSpeed Insights mede o desempenho da página em dispositivos móveis e desktop. Mostra dados de velocidade de página do mundo real com base nos dados do usuário, que o Google coleta do Chrome. Ele, também, verifica se uma página aplicou as melhores práticas de desempenho comuns e fornece uma pontuação de otimização. A ferramenta inclui as seguintes categorias principais:

  • Pontuação de velocidade: categoriza uma página como rápida, média ou lenta usando duas métricas: com conteúdo (FCP) e conteúdo DOM carregado (DCL). Uma página é rápida se ambas as métricas estão no terço superior de sua categoria;
  • Pontuação de otimização: categoriza uma página como Boa, Média ou Baixa com base no espaço livre de desempenho;
  • Distribuições de carregamento de página: categoriza uma página como rápida (terço mais rápido), média (terço do meio) ou lenta (terço inferior) comparando todos os eventos FCP e DCL no relatório de experiência do usuário do Chrome;
  • Estatísticas da página: podem indicar se a página pode ser mais rápida se o desenvolvedor modificar a aparência e a funcionalidade da página;
  • Sugestões de otimização: uma lista das melhores práticas aplicadas à uma página.
Lighthouse

O Lighthouse do Google é muito útil para auditorias de desempenho, acessibilidade e Progressive Web Apps em dispositivos móveis. Ele fornece várias métricas úteis para medir o desempenho da página em dispositivos móveis, como:

  • Primeira imagem significativa que mede quando o conteúdo principal de uma página está visível;
  • Tempo de interação é o ponto em que a página está pronta para o usuário interagir;
  • As medidas do índice de velocidade mostram a rapidez de carregamento visual de uma página.

Ambas as ferramentas fornecem recomendações para ajudar a melhorar quaisquer problemas de desempenho do site relatados.

Você, também, pode usar esta ferramenta do Google para estimar a porcentagem de usuários  perdidos nas páginas do seu site para celular, devido ao tempo lento de carregamento da página. Assim sendo, essa ferramenta fornece uma comparação por setor, para que você tenha uma ideia de quão longe está dos sites de melhor desempenho da concorrência.

Medindo a velocidade de usuários reais

Depois que o site entrar no ar, você deve avaliar a velocidade do site com base nos usuários que o visitam. Se você tem o Google Analytics, pode comparar facilmente o tempo médio de carregamento do novo site com o anterior.

Além disso, se você tiver acesso a uma ferramenta de monitoramento de usuário real, como Pingdom, você pode avaliar a velocidade do site com base nos usuários que visitam seu site.

Fase 6: Avaliação do desempenho da migração do site

Quando medir

A migração do site foi bem-sucedida? Esta é a pergunta de um milhão de reais que todos os envolvidos gostariam de saber a resposta assim que o novo site entra ao ar. Na realidade, quanto mais você espera, mais clara se torna a resposta. Já que a visibilidade durante as primeiras semanas ou mesmo meses pode ser muito volátil, dependendo do tamanho e da autoridade do seu site. Para sites menores, um período de 4 a 6 semanas deve ser suficiente antes de comparar a visibilidade do novo site com a do antigo. Para sites grandes, você pode ter que esperar pelo menos 2–3 meses antes de medir.

Além disso, se o novo site for diferente do anterior, os usuários precisarão de algum tempo para se acostumar com a nova aparência e se aclimatar com a nova taxonomia, jornadas do usuário, etc. Essas mudanças no início têm um impacto negativo sobre a taxa de conversão do site, que deve melhorar depois de algumas semanas, à medida que os visitantes que retornam estão cada vez mais acostumados com o novo site. De qualquer maneira, é um risco tirar conclusões baseadas em dados sobre a UX do novo site.

Mas essas são apenas regras gerais e precisam ser levadas em consideração junto com outros fatores. Por exemplo: se alguns dias ou semanas após o lançamento do novo site, mudanças adicionais significativas foram feitas para resolver um problema técnico, adie um pouco a avaliação da migração.

Como medir

A medição de desempenho é muito importante. Embora as partes interessadas da empresa só estejam interessadas em ouvir sobre valor e impacto no tráfego, há muitas outras métricas às quais você deve prestar atenção. Por exemplo: pode haver vários motivos para a queda da receita após a migração de um site. Incluindo: tendências sazonais, menor interesse pela marca, problemas de UX que reduziram a taxa de conversão do site, baixo desempenho em dispositivos móveis, tempos de carregamento de página ruins, etc. Além dos números orgânicos de tráfego e receita, preste atenção também ao seguinte:

  • Visibilidade para desktop e móvel (de SearchMetrics, SEMrush, Sistrix);
  • Classificações de desktop e móveis (de qualquer ferramenta confiável de rastreamento de classificação);
  • Engajamento do usuário (taxa de rejeição, tempo médio na página);
  • Sessões por tipo de página (ou seja, as páginas de categoria geram tantas sessões quanto antes?);
  • Taxa de conversão por tipo de página (ou seja, as páginas do produto estão convertendo da mesma forma que antes?);
  • Taxa de conversão por dispositivo (ou seja, a taxa de conversão de desktop / celular aumentou / diminuiu desde o lançamento do novo site?).
Reveja, também, especialmente do ponto de vista da solução de problemas técnicos:
  • Número de páginas indexadas (Search Console);
  • Páginas enviadas X indexadas em mapas de sites XML (Search Console);
  • Páginas que recebem pelo menos uma visita (Analytics);
  • Velocidade do site (PageSpeed Insights, Lighthouse, Google Analytics).

Somente depois de examinar todas as áreas acima, você poderá concluir com segurança se sua migração foi bem-sucedida ou não.

Conclusão

O maior desafio na revisão de um ambiente digital é criar uma experiência ao usuário excepcional. Assim, vivemos uma busca incessante para incorporar ao conteúdo as respostas das perguntas feitas diariamente nos buscadores de internet. Portanto, toda migração de site tem como primícias uma UX intuitiva e ser fonte de inspiração na solução das dores dos seus visitantes.

Nosso objetivo com esse guia foi criar um passo a passo para instruir os profissionais de marketing digital nas melhores práticas na migração de um site. Sabemos que ao propor uma lista de tarefas, algumas simplificações e generalizações foram feitas, para temos um modelo aplicável aos diferentes tipos de negócios. Mas, de forma geral, esperamos dispor um plano de voo para orientar aqueles que se encontram perante ao desafio de evoluir na sua presença digital.

O importante é identificar as diferentes fases do processo para pode ajudar na organização da migração como um todo:

  1. Escopo e planejamento;
  2. Preparação do pré-lançamento;
  3. Teste para o pré-lançamento;
  4. Ações para o dia de lançamento;
  5. Revisão de pós-lançamento;
  6. Avaliação do desempenho da migração do site.

Lembrando que o acompanhamento analítico deve fazer parte da rotina de quem administra um site. Boa sorte e se precisar de alguma consultoria ou ajuda com a migração do seu site, por favor entre em contato!

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