Ciência no marketing digital: entendendo sua importância

A ciência tem sido uma ferramenta valiosa para ajudar as empresas a criar estratégias de marketing mais eficazes e relevantes para o público. A neurociência, em particular, tem oferecido uma compreensão mais profunda sobre o comportamento humano e como o cérebro processa informações. Nesse artigo, vamos explorar como métodos científicos são usados no marketing digital, incluindo estratégias de marketing de conteúdo, design e inbound marketing.

ciência no marketing digital (1)

Ciência no Inbound Marketing

O Inbound Marketing é uma abordagem centrada no cliente que busca atrair e reter clientes através de conteúdo valioso e relevante. A ciência é uma ferramenta valiosa para ajudar as empresas a criarem esse conteúdo eficaz.

Análise de Dados

Uma das formas mais comuns de se usar a ciência no Marketing de Conteúdo é através da análise de dados. As empresas coletam dados sobre o comportamento do público, como quais tipos de conteúdo são mais populares, quais tópicos geram mais engajamento, e quais palavras-chave são mais procuradas. Com esses dados, as empresas podem criar conteúdo mais relevante e eficaz para o público-alvo.
Por exemplo, uma empresa pode coletar dados sobre as tendências de pesquisa para um determinado assunto. Com esses dados, eles podem criar conteúdo que responda às perguntas e dúvidas dos consumidores, aumentando a relevância e a eficiência do conteúdo para o público.

Pesquisas Comportamentais

Outra forma de se usar a ciência no Marketing de Conteúdo é através da pesquisa comportamental. As empresas usam pesquisas para entender o comportamento do público e criar conteúdo que ressoe com as necessidades e desejos dos consumidores. Por exemplo, se uma pesquisa revela que a maioria dos consumidores está procurando informações sobre um determinado assunto, a empresa pode criar conteúdo abrangente e valioso sobre esse tópico para atrair e reter esse público.
A pesquisa comportamental também pode ser usada para entender como o público reage a diferentes tipos de conteúdo e mensagens de marketing. Por exemplo, uma empresa pode realizar testes A/B para entender qual tipo de mensagem gera mais conversões ou cliques. Isso ajuda a empresa a criar campanhas de marketing mais eficazes e relevantes para o público.

Neurociência no Marketing

Além da análise de dados e pesquisas comportamentais, a neurociência também tem sido usada para entender o comportamento humano e criar estratégias de marketing mais eficazes. Essa junção é comumente chamada de neuromarketing.

Emotion Design

Além disso, a neurociência também tem mostrado que as emoções são um fator importante no processamento de informações pelo cérebro. As empresas podem usar esse conhecimento para criar conteúdo e campanhas de marketing que gerem emoções positivas no público. Isso aumenta a eficiência e a relevância do conteúdo e ajuda a criar uma conexão emocional com o público.
A neurociência tem mostrado que o cérebro é ativado por estímulos sensoriais, como cores, formas, som e textura. As empresas podem usar esses estímulos para criar conteúdo e campanhas de marketing mais atraentes e memoráveis. Por exemplo, uma empresa pode usar cores vibrantes em suas campanhas de marketing para chamar a atenção do público.

Um caso curioso ocorreu quando, em um estudo de neuromarketing de 2003, Read Montague, um neurocientista do Baylor College of Medicine, usou máquinas de fMRI para estudar o que chamou de Paradoxo da Pepsi. No estudo, os participantes foram divididos igualmente quando fizeram um teste cego de sabor de Pepsi e Coca-Cola. No entanto, quando os participantes sabiam o que estavam bebendo, três quartos preferiram a Coca-Cola. Montague viu atividade no córtex pré-frontal, indicando processos de pensamento superiores. Ele concluiu que os participantes estavam associando a bebida a imagens positivas e mensagens de marca dos comerciais da Coca-Cola.

Estímulos Sensoriais

A neurociência tem mostrado que o cérebro é ativado por estímulos sensoriais, como cores, formas, som e textura. As empresas podem usar esses estímulos para criar conteúdo e campanhas de marketing mais atraentes e memoráveis. Este método também foi nomeado marketing sensorial.

Por exemplo, uma campanha de marketing pode usar histórias e imagens inspiradoras para evocar emoções positivas e criar uma conexão emocional com o público. Isso aumenta a probabilidade de conversão e fidelização do cliente.

A Visa começou a incorporar uma experiência de marketing sensorial ao final das transações de seus usuários. Isso porque eles descobriram que o som desempenha um papel na forma como os consumidores fazem compras.

Uma vez que o titular do cartão Visa usa seu cartão e sua transação é oficialmente concluída, os consumidores ouvem um som único, um som que a empresa trabalhou muito para aperfeiçoar. Quando os clientes ouvem esse som, eles sabem que sua compra foi finalizada com sucesso e segurança. Esse tipo de branding sensorial oferece conforto e consistência aos portadores de cartões Visa. O som do Visa Checkout fomenta o sentimento de confiança e segurança que os consumidores associam à marca.

Usando a Análise de Dados para Otimizar Campanhas de Marketing

A análise de dados é uma das formas mais importantes de usar a ciência no marketing digital. As empresas coletam e analisam dados sobre o comportamento dos consumidores para entender o que está funcionando e o que precisa ser otimizado em suas campanhas de marketing. Por exemplo, as empresas podem usar análise de dados para:
  • Entender o desempenho das palavras-chave e ajustar sua estratégia de SEO;

     

  • Identificar as páginas mais populares e otimizá-las para melhorar a taxa de conversão;

     

  • Analisar o desempenho das campanhas de email marketing e ajustar sua estratégia de acordo;

     

  • Entender a eficiência de suas campanhas de publicidade programática e otimizá-las para melhorar sua entrega.

Usando a Psicologia para Criar Campanhas de Marketing Eficazes

A psicologia é outra forma importante de usar a ciência no marketing digital. As empresas usam princípios psicológicos para entender como as pessoas tomam decisões de compra e criar campanhas de marketing que as atraiam. Por exemplo, as empresas podem usar estudos de psicologia para:
  • Criar conteúdo que gere emoção e desperte o interesse dos consumidores;

  • Usar técnicas de persuasão, como a técnica do influenciador, para convencer os consumidores a tomar uma ação;

  • Aproveitar o poder da escassez e da urgência para incentivar as pessoas a agir rapidamente;

  • Criar campanhas de marketing que apelam aos valores e crenças dos consumidores.

Usando a Ciência para Personalizar a Experiência do Usuário

A personalização é uma tendência crescente no marketing digital e pode ser potencializada ao utilizar estudos e métodos científicos. As empresas usam dados sobre o comportamento dos usuários para personalizar a sua experiência e aumentar a sua satisfação. Por exemplo, as empresas podem usar pesquisas científicas para:

  • Personalizar a jornada de compra do usuário, oferecendo recomendações de produtos baseadas em suas preferências anteriores;

  • Ajustar a linguagem e o tom de suas mensagens de marketing para se alinhar às preferências do usuário;

  • Oferecer uma experiência de navegação personalizada, exibindo conteúdo e produtos relevantes para o usuário.
Em resumo, a ciência é uma parte fundamental do marketing digital e pode ser usada para entender o comportamento dos consumidores, criar campanhas de marketing eficazes e personalizar a experiência dos usuários. Seguir as tendências científicas e usar estudos comportamentais e neurológicos pode ajudar as empresas a alcançar seus objetivos de marketing de forma mais eficiente e efetiva.

Conclusão

A ciência é uma ferramenta valiosa para o marketing digital, permitindo aos profissionais de marketing entender melhor o comportamento dos consumidores e criar estratégias mais eficazes. Desde a segmentação de público, personalização da experiência do usuário e criação de anúncios eficazes, a ciência tem um papel fundamental no marketing digital.

Fontes:

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